sábado, 5 de agosto de 2023

UMA NOVA HISTÓRIA...

Bom dia, depois de ler as opiniões de alguns membros do grupo Itaparica Alerta, do qual faço parte, em relação a postura da senhora Tereza Valadares por se manter fiel ao Deputado Brito, autoridade que sequer conheço, penso que é válido a não concordância de alguns dos demais membros, todavia, é um direito de toda pessoa e, também de uma cidadã midiaticamente ativa politicamente, em mantér ou não suas preferências.

Deixo claro que não estou em defesa da senhora Tereza Valadares, até porque, ela não precisa, mas porque me senti atingida e alijada preconceituosamente no grupo desde que nele adentrei, como se minhas atividades midiáticas, por não serem barulhentas e ofensivas nas redes sociais, não existissem em valores agregativos.

Nunca recebi uma só menção de apoio ou discordância, sentindo-me, apenas um fantasma.

O imediatismo, estimula a preguiça e é a mola mestra da desinformação.


Sem as leituras, por mais chatas que elas possam ser e o desejo interpretativo, que se desenvolve através dos comparativos, não se desenvolve um senso crítico apurado das mesmices que geralmente, condenamos.

A criminalização dos políticos é uma pratica que vem se acirrando nos últimos anos, por culpa de um sistema hipócrita, que transformou cada um deles em inimigo do povo, justo por um grande número deles, agirem, conforme os ditames da própria política desde sempre, mas que só de uns tempos para cá, começou a chamar a atenção de cada um de nós, como uma pratica demoníaca, pois, sempre de alguma forma, fere as expectativas de uma parte dos cidadãos, além de fraudarem a cidade, o estado e o país.

É natural, portanto, que enquanto pessoa e cidadã, eu ou você nos frustremos com esta ou aquela união, todavia, existem muito mais razões embutidas num acordo que simplesmente, a permanência em qualquer poder ou parcerias para roubos descarados.

Confesso que custei a entender esta visão mais universal dos acordos políticos que por muitos anos, reneguei e até, em certa ocasião, agredi verbalmente o vereador Lula, lembra meu querido amigo, dentro da Igreja da Piedade, por achar que ele havia traído a mim e a todos que haviam a ele emprestado apoio, quando na realidade, ele tentava com outros, arrancar um agregado do prefeito da época que, usurpava o sofrido povo em seus direitos.

O erro dele, se é que houve, foi o de não poder abrir os reais motivos, princípio básico das estratégias de quando, se está numa guerra.

Foi meu marido e jornalista Roberto Couto que conseguiu o feito de ter todas as portas políticas abertas para ele, em toda a extensão da Ilha, independentemente de partidos e ideologias, o que foi e ainda é inédito, em qualquer lugar, que me mostrou a importância de um profissional da imprensa em permanecer em contato com todos lados, afim de mantér a coerência de seus propósitos que é, acima de tudo, informar com o máximo de isenção respeitosa o seu público.

Exercer o senso crítico, não é sinônimo de condenação.

Preferências, todos nós podemos e devemos ter, cometer erros avaliativos, certamente, estamos sujeitos a cometer, estejamos como mídia informativa, militante de uma causa ou simplesmente um eleitor. 

O que não podemos é cair no erro que infelizmente, hoje é recorrente, que é o de criminalizar de pronto, sem qualquer maior conhecimento, as possíveis razões pelas quais, eu, ela ou você que me lê, optemos por apoiar este ou aquele político, caindo na falta de respeito ao direito inalienável do outro, além, de não entendermos que há uma diferença brutal entre acordos políticos, princípio básico de qualquer movimento político humano e social, das comuns sacanagens que também se tornaram recorrentes em nosso sistema político seja, municipal, estadual ou federal, onde alguns, tão somente, se unem para a pratica de falcatruas.

Portanto, faço-me de exemplo desde sempre em meu apoio as minhas preferências políticas, que antes de tudo, são pessoas com quais, tenho a liberdade em trocar ideias e ideais e até mesmo, discordar bravamente de algumas de suas posturas, por entender que não infalíveis, mas pelo menos, não me privam de minha liberdade de ser e de pensar.

Como jornalista e pensadora, mas antes de tudo uma devota desta cidade e deste povo que me acolheu, rogo que se desejamos escrever uma “UMA NOVA HISTÓRIA” para a nossa Itaparica que pelo menos, não nos sintamos os donos das verdades absolutas, copiando os nossos opressores e que possamos avaliar sem paixão, mas com a devida atenção e respeito, as argumentações de nossos parceiros de luta.

Não precisamos ao final, concordar, tão somente, não os transformar em Judas, afim de malhá-los.

A prepotência, a arrogância e a desinformação são, ingredientes fatais a qualquer civilidade e real progresso, foram os fatores que mantiveram a nossa Ilha, cercada de água e do atavismo preconceituoso e submisso, num paradoxo assustador por todos os lados.

Desculpem se me alonguei, mas assuntos sérios, não podem ser tratados com falácias, abreviações ou retóricas.

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