sexta-feira, 18 de agosto de 2023

PARA O QUE DER E VIER...

É assim, que estou me sentindo nesta sexta-feira de muitas chuvas e ventos que em nada, combinam com a minha Itaparica que gosta mesmo é de sol abrasador e de corpos suados, com gosto salgado das águas mansas e mornas de suas praias paradisíacas.

Penso então, que nada além mar enche os meus olhos ou causa-me inveja, afinal, moro e usufruo das delícias que os demais sonham e pagam caro para estarem e nem sequer tempo, conseguem ter, para despirem-se do ranço que trazem das loucuras que as cidades grandes oferecem, mesmo que banhadas por também belas praias, mas dolorosamente contaminadas de hábitos e costumes contemporâneos que são como câncer que devoram uma a uma as células do autêntico prazer. 

Falo e escrevo o experimentado na pele e na alma, afinal, precisei de muitas caminhadas nas areias de minha Ponta de Areia, para chegar a me sentir, finalmente liberta da couraça que trouxe comigo de minhas andanças mundo a fora.

Deus é tão meu parceiro, que basta eu me lamentar de saudades do sol que ele, generoso, faz surgir nas copas da mangueira e da Amoreira, seus raios benditos, só para que eu tenha certeza de que ouviu os meus lamentos.

Como então, não sorrir se ao mesmo tempo, meu querido amigo Nasser Queiroga, envia mais um poema de sua bendita alma, generosamente ensolarada.

Finalmente, virei a chave e o carro pegou...

Isso, vez por outra acontece, afinal, ambos já estamos com uma quilometragem avançada, mas como somos de boa qualidade, além de bem cuidados, vamos seguindo em frente, rateando aqui e acolá um pouquinho, mas sempre prontos para o que der e vier, sem precisar ainda, pegar no tranco.



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