terça-feira, 22 de agosto de 2023

INDIANA JONES TUPINIQUIM

Apesar de ter acordado bem cedinho, perdi o canto do galo do vizinho que provavelmente, sofre de insônia, mas tudo bem, pelo menos, cheguei a tempo de receber os pássaros, todavia, só agora decido o que escrever, o que na realidade foi o tema que li em minha mente, tão logo despertei, mas não sei bem a razão, fui logo rejeitando.

Afinal, me vi um disco arranhado, incapaz de mudar de faixa.

Duas horas se passaram, enquanto cognitivamente, a senhora “razão” exaustivamente ponderou, tratar-se de um tema seríssimo, mas ao mesmo tempo, absolutamente desgastado pelo excesso de narrativas, exposição de todas as formas, mas acima de tudo de infinitos achismos.

Todavia, eu a sempre bisbilhoteira Regininha, reconhecidamente apaixonada pela vida, apresentei todo um vasto contraditório e não saberei dizer se convenci a Razão ou esta, capitulou por total exaustão.

E então, cá estou, mais uma vez de forma libertadora, emergindo-me e expondo, depois de mergulhos profundos, meu absolutamente simples entendimento sobre esta maravilha que mesmo se avariado de origem ou percalços vivenciais, será sempre um perfeito monumento de exposição, mas acima de tudo, um fabuloso e único hospedeiro de sentidos, mentes, emoções e sentimentos. 

Como sou um misto de observadora e poeta, admiro os “corpos humanos, elevando-os a categoria de complexos “Templos sagrados” que deveriam a princípio, meio e fim, serem tratados e considerados invioláveis.

Todavia, como também sou uma espécie de Indiana Jones tupiniquim, não meço esforços para tentar salvar este tesouro existencial, tentando mostrar incansavelmente, a despeito dos “safos progressistas” que a preservação do tudo mais que existe, precisa começar através de cada ser humano, na medida em que este, se reconheça “Vida”.



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