De repente neste amanhecer, faltou-me ar nos pulmões e na busca frenética por ele, o tempo que passou se mostrou brutalmente, através da minha incapacidade em seguir adiante.
E a bobina desta fita de vida, rolou em modo acelerado, mostrando numa confusão absurda a qualquer lógica visual, coxas roliças, cabelos esvoaçantes, mar revolto rebentando suas ondas, nas areias das praias dos oceanos das infinitas emoções.
Espasmos de gozos fáceis, sorrisos largos, lábios carnudos, dentes alvos que se perdiam nas bocas amadas.
Tempo, que pressa é essa?
Deixe-me algo visível, canso-me deste vasto interior invisível ao sol...
Regina Carvalho- Itaparica- 10/08/2023
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