E aí, assistimos e, portanto, oferecendo Ibope aos noticiários em pleno meio dia, durante o almoço, onde pessoas são barbaramente executadas ao vivo e a cores ou as intermináveis filas quilometricamente desumanas para conseguirem uma licença para venderem pastéis e latinhas de cerveja em alguma festa da capital, assim como vão mostrando, os abusos de um Ferry Boat fétido, os saques de mercadorias, enquanto, alguém estrebucha seus últimos suspiros, no asfalto da miséria humana., além da disputa entre a direita e a esquerda, afim de um provar que outro é mais corrupto, sob a avalição defeituosa, mas inconteste de um judiciário capenga.
Todavia, se estas realidades ainda fossem café pequeno, depois, das seis da tarde, as novelas televisivas mostram sem qualquer filtro, desde o sexo explícito, quanto as bárbaras disputas familiares e comerciais, assim, como uma abusiva exploração das mulheres usando seus atrativos físicos para traírem sem qualquer constrangimento seus cônjuges ou namorados, num vale tudo sem limites de seus autores.
Este inferno de Dante se apresenta como amostragem dos tempos atuais, insistindo em transformar as canalhices em “coisa normal”.
E de tanto insistirem em generalizar o impróprio, é possível constatar as sociedades a cada dia, mais próximas de se tornarem caldeirões ferventes do inferno, sob o auspício de um povo, também a cada dia mais bestializado.
Então, reclamar de quê?
Temer o quê?
Se o que se vive é tão somente, produto da hipocrisia de se fingir que não há correlação entre o empírico e o propagado, entre o aplaudido e o vivenciado.
Finge-se por todo o tempo um progresso feio e mal cheiroso, uma felicidade dependente da bebida, das drogas e de todos os excessos possíveis de uma mente criar.
Sem dúvidas estamos vivenciando a era do exclusivismo criminoso e da hipocrisia devastadora.
Enquanto isso, as Igrejas superlotam, repletas de gente fervorosa que acredita que tudo é “vontade de Deus” e que só sofrendo é que adentrarão no reino dos céus celestiais.
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