sexta-feira, 26 de abril de 2024

IMPERFEIÇÕES À MOSTRA...

Numa era em que todos querem mostrar que suas vidas são perfeitas, cá estou desde sempre, escancarando minhas imperfeições, minha contínua vulnerabilidade, numa tarefa pessoal de não sucumbir falida emocionalmente, e ainda, tendo de manter firme os véus de cores vibrantes dos disfarces.

Por que o faria?

Compreendi desde muito cedo que, vivenciar tendo de sobreviver as diversas dificuldades e ainda conviver nesta vida, jamais seria uma tarefa fácil, estivesse aonde estivesse, na pirâmide social, apesar de elas estamparem por todo o tempo um ledo engano de que, quem ostenta status e riquezas materiais, também as tem no tocante a sua vida como um todo.


“VIRADA DA PORRA”

Esta é a expressão que mais tenho ouvido desde que vim morar na Bahia. Depois de anos, esta e outras expressões, já não me causam estranheza, pois passaram a ser incorporadas pelos meus ouvidos e mente, tal qual, estou irritada, aborrecida, chateada e etc.

Também fui entendendo que tal afirmação, na maioria das vezes sequer demonstra o estado real do espírito de quem fala, sendo apenas, mais uma retórica de efeito com a finalidade de tão somente, demonstrar com ênfase uma opinião a respeito de algo.

Se é educado, penso que não, mas também não creio que se pense muito a respeito do efeito educativo da mesma, já que sou testemunha de bocas ilustríssimas de onde saiu esta preciosidade popular.

Na realidade até eu, sempre estive virada na porra com a política brasileira, especialmente a itaparicana. Esta tem sido também a minha retórica, consciente de que de nada adiantou ou adiantará meus agravos em relação a ela, pois sou povo e este só serve mesmo é para votar.

Enquanto, eu e você estamos “virados na porra”, eles, os eleitos de plantão, não estão nem aí, curtem seus benefícios, garantidos pelo poder, esquentam suas bundinhas no regato da impunidade e ainda se sentem ofendidos com a nossa revolta e aí, munidos de um departamento jurídico, pago por nós, nos ameaçam descaradamente.

Bem, ainda virada na porra eu penso:

E a culpa disto tudo, de quem será?

EM TEMPO:

Este texto foi escrito em abril de 2020 e como é possível constatar-se, as atitudes politicas e jurídicas, não só são as mesmas, como ainda se intensificaram...

Regina Carvalho- 26.04.2024 Itaparica

CEGUINHA DA PORRA COMO SEMPRE...

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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Cultura Itaparicana

Figura da Cultura Itaparicana, jogada às traças da indiferença e o local que deveria ser um ponto de reconhecimento de vida, só foi devidamente cuidado na gestão do Prefeito Claudio Neves.

Se secretária de Turismo e cultura eu fosse, certamente transformaria aquele local num centro ecumênico, onde se estimularia a aceitação e respeito às diferenças em toda a amplitude de seu sentido, através das artes e das religiões. Seria antes de tudo, um laboratório a céu aberto para o desenvolvimento do senso de pertencimento espacial da terra e da existência de nossas crianças. Mas como não sou e, certamente nunca o serei, deixo neste instante esta ideia, na esperança de que um dia, um gestor nela acredite e coloque em prática



UM ALGUÉM...

Abri a janela como de costume em meus amanheceres e ela, a vida lá e cá estava nascendo transfigurada em um novo dia, meio cinzenta, meio chuvosa, meio friozinho, mas com certeza, totalmente perfumada, estimulando-me um respirar profundo e a me sentir um alguém por inteiro, tal qual, quando ainda criança, parada diante da janela de meu quarto, apreciando o nascer de um novo dia ouvi minha mãe, chamando-me ao pé da escada do primeiro andar para que me apressasse para tomar café, afim de que eu não chegasse atrasada na escola... 

Já não tenho escola para ir ou levar algum filho, já não preciso correr para nenhum trabalho, já não tenho marido para dividir o café da manhã que, neste momento beberico lentamente, enquanto escrevo e penso que de repente, já não tenho obrigação nenhuma, além de apenas viver e esta constatação ao invés de me agoniar, me leva a sorrir diante do aparente vazio, repleto de opções que só dependem e mim, quere-los ou não...


quarta-feira, 24 de abril de 2024

BOLO DE MUITAS FATIAS

Descobri fascinada ontem à noite ouvindo e assistindo a um show de Tony Bennet, o porquê, que desde a minha juventude sempre adorei ouvi-lo; simplesmente por ele cantar com a fisionomia leve de quem está feliz com o que está fazendo e é possível constatar através do brilho constante de seus olhos.

Percebi então, que foi o que sempre busquei no tudo mais e a surrealidade, é que encontrei esta mesma expressão de transparência de alma em locais nada glamorosos, assim como nas mais improváveis pessoas, que abrigavam o toque da expressão do “tudo bem”.

Este pequeno texto, dedico a queridíssima “BAIA DAMASCENO” funcionária caixa da Padaria do Jadilson, que chova ou faça sol, recebe a todos com  um sorriso franco, atenção esmerada, transmitindo positividade de alguém que está de bem com a vida e principalmente, com o que faz.

E se o pãozinho de sal que produzem é sem dúvidas o melhor de Itaparica, com certeza, melhor ainda fica, com o sorriso limpo e translúcido da querida Baia, na entrada e na saída d0 estabelecimento, fazendo com que cada cliente, se sinta especial é preciso das meninas sorridentes e atenciosas do balcão, que sabem exatamente como cada freguês, gosta de seu pãozinho.

Os meus precisam ter casquinhas crocantes, não e mesmo?

Portanto, como não ser um fiel cliente?

Sucesso de um comércio é como um bolo de muitas fatias, onde todas precisam estar uniformes e bem assadas.

Regina Carvalho- 24.04.2024



LIBERDADE DE EXPESSÃO OU MOLEQUEIRA?

Para quem está neste ramo das comunicações a mais de meio século, posso garantir que esta expressão tão largamente difundida, defendida e resguardada na Constituição Federal de 1988, artigo 5º, parágrafo IV: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato, para muitas pessoas, resume o direito à liberdade de expressão, um conceito que tem sido muito debatido na sociedade brasileira nos últimos anos, mas acima de tudo, tem sido violado a partir daqueles que deveriam constitucionalmente protege-la a exemplo dos políticos e juristas que sistematicamente, usam as mídias para divulgarem seus pareceres sem maiores embasamentos, além da força poderosa de suas próprias autoridades, numa troca medíocre de amparos jurídicos que logo eles mesmos por oportunismos pontuais, desmentem assuas decisões com escapes, pra lá de esfarrapadas.


terça-feira, 23 de abril de 2024

BATE E VOLTA

A vida é energia pura e incessante e nós, não só somos parte desta, como dela dependemos para medirmos a qualidade de nossas existências terrenas.

Quando aparentemente nada estamos fazendo ou dizendo, ainda assim, estamos emitindo e recebendo energias através de nossos pensamentos vibracionais e eles, retornam sempre bem mais poderosos, pois há o acúmulo nos infindáveis encontros pelo trajeto.

A omissão na realidade é tão somente o calar de sons, jamais das intenções.

Portanto ao questionares Deus:

_ ­Por que isto está acontecendo comigo?

Reflita sobre tuas posturas físicas e emocionais e então, compreenderás com absurda clareza o quanto és responsável por tuas próprias mazelas, mesmo que estejas aparentemente numa boa, nesse sistema social duro e cruel.

Regina Carvalho- 23.04.2024   Itaparica



IMPERFEIÇÕES À MOSTRA...

Numa era em que todos querem mostrar que suas vidas são perfeitas, cá estou desde sempre, escancarando minhas imperfeições, minha contínua v...