segunda-feira, 7 de agosto de 2023

PRAGAS SOCIAIS...

O dia amanheceu cinzento, mas não na minha alma, que através de meus olhos, é capaz de enxergar a proximidade da primavera que, afinal, está logo ali, pouco mais de um mês e que virá trazendo flores, perfumes variados e a imensa esperança de dias mais ensolarados.

Penso então, na escolha que fiz em minha vida e do compromisso que assumi em oferecer por todo sempre, a minha lealdade a tudo e a todos, que a ela dediquem o mesmo sentimento de pertencimento e gratidão.

Quando lembro dos infinitos noticiários que ostentam por todo o tempo, as explicitas violências de todas as ordens e a indiferença como sentimento predominante, penso que, de sã consciência, não devo e não posso, cruzar meus braços e ver fenecer lentamente, as belezas e a bendita paz que por aqui encontrei há quase 22 anos, quando, praticamente destruída física e emocionalmente, fui acolhida por braços serenos e amistosos.


Ainda me lembro era um 31 de dezembro, pleno verão, mas para mim, foi a primavera estendendo suas benditas hastes perfumadas de carinho e amor. Portanto, nada, absolutamente nada, jamais me impediu de participar e defender este núcleo de amor, chamado ILHA DE ITAPARICA, assim como, dedicar-me de corpo, alma e coração a este pedacinho de paraíso que é a minha Itaparica, com suas areias, seu solo e suas águas mansas e mornas, contínuas renovações de vida e liberdade.

Penso então, que não existe idade para se amar verdadeiramente, assim como, não há força capaz de suplantar uma alma livre da opressão, da maldade e da dura realidade da vergonhosa indiferença em relação a fome e a miséria e contra este malefício que sufoca, fere e mata, estarei enquanto vida eu tiver, lutando para destruir esta real miséria chamada CORRUPÇÃO.

Que a primavera que permeia as minhas intenções e sustenta a minha vida e o meu amor pela minha Itaparica, cheguem até você que me lê e que de alguma forma, também dela extraia algum tipo de renovação e que, possa desperta-lo da inercia ou aparente impossibilidade, afim de que, não mais se mantenha inerte, frente ao sofrimento explicito de amigos, parentes, vizinhos ou simplesmente, pessoas que sofrem algum tipo de mazela, para que alguns poucos ímpios, desfrutem dos bens que a todos pertencem.

O senso de pertencimento será sempre a primavera da renovação que, precisa chegar na consciência dos seres amorosos, única poderosa arma de luta e proteção, capaz de resistir e vencer as pragas sociais.

BOM DIA!!!

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