quinta-feira, 3 de agosto de 2023

CIVILIDADE E ÉTICA...

Estou aqui pensando, no quando as palavras se completam no exercício de seus significados e no quanto, se mostram valorosos na expressão comportamental de uma pessoa, qualificando-a em termos posturais, disto ou daquilo, num reflexo imutável de seu interior ou seja: Não é possível, manter-se por todo o tempo uma aparência se esta, não for autêntica.

Daí, seguindo a lógica, conclui-se que é necessário um certo tempo para que se possa avaliar o caráter de alguém, afinal, nem tudo que se aparenta é verdadeiro.

Se buscarmos as definições de civilidade e elegância, certamente, encontraremos uma semelhança assombrosa e deduziremos à primeira vista, tratar-se de sinônimos, todavia, isto nao necessariamente se apresenta no conjunto da obra de uma pessoa, levando-nos a enganos e decepções angustiantes.

O que me leva a crer, que nada, absolutamente nada pode e deve ser avaliado de pronto, apenas pelo que as aparências indicam.


No entanto, se depois de algum tempo a pessoa demonstrar um contínuo respeito ao outro que pode ser humano ou não, e além disso, portar-se por todo o tempo com o seu natural jeito de ser, onde inclui-se o bom humor, a seriedade e o respeito ao tudo mais, privilegiando os valores agregativos e as éticas, quanto aos limites do seus direitos e deveres em relação ao seu entorno, no que se inclui, a pratica com o seu cotidiano, poder-se-á então, concluir, que este alguém é, o que mostra ser.

Daí, a necessidade do tempo de experiência no exercício das profissões em geral, nos namoros, antes da definição de um casamento, assim, numa amizade para o seu estreitamento em laços resistentes e duradouros

No entanto, é preciso não incorrermos no erro corriqueiro de esperar que o outro, no caso humano, seja perfeito, incapaz de vez por outra, escorregar aqui ou acolá, afinal, a vida é um contínuo Pot-pourri de aprendizados, bastando que fiquemos atentos na forma em que o outro, reagirá aos seus próprios deslizes, não cabendo jamais a banalização dos mesmos.

Tudo na vida, acontece inserido num porque, bastando que saibamos avaliar a civilidade e a elegância, contida nele e se o justifica como uma realidade inserida no contexto mental e emocional da criatura em questão.

Toda esta narrativa é para dizer que: “Impossível haver elegância e civilidade, quando, uma cidade é gerida por pessoas que desconhecem os códigos de moralidade e ética” em termos de coletividade e bem-comum.

Simples assim...

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