Dormi pouco,
mas dormi bem, e agora, sentada como sempre ao lado da janela da sala, posso
ouvir também, como sempre, os pássaros em suas visitas matutinas, lembrando-me
incansavelmente que a vida é bonita e é bonita, e naturalmente direcionando-me
a escrever sobre ela, sobre mim mesma e, é claro, sobre gente e seus valores. E no que
ouço, penso, e no que penso, analiso, e no que analiso, constato, e constatando
inspiro-me e escrevo sempre buscando a coerência entre as palavras e os meus
sentimentos, sabedora que sou dos perigos das emoções, que arteiras, se
camuflam sempre prontas a oferecer seus toques pessoais que, afinal, mascaram as
realidades, redesenhando fatos e situações com seus imaginários, então,
confundindo-me. Por que, estou
pensando em como penso? Bem, talvez
porque eu esteja procurando uma forma de afastar pela lógica as minhas emoções,
antes de começar a pensar, analisar, constatar e me inspirar a escrever a
respeito da festa na qual estive presente, na noite de ontem, ou…
Borboleta Se um dia eu fosse amada, como uma borboleta dourada no esplendor da natureza | Talvez quem sabe eu seria mais doce, mais encantada do que na verdade sou… | Talvez se tivesse a certeza de um amor verdadeiro, transformar-me-ia em um canteiro e quem sabe… Rosas daria!