Nesta manhã que lá vai chegando ao fim, como sempre, minhas músicas e meus escritos, mantém a minha alma no processo evolutivo, onde somente a paz tem guarida e então, percebo que ainda bem que o clima refrescou, dando passagem a chuva fina, mas constante, o se não, é a presença do céu cinzento que particularmente não me agrada, mas fazer o quê, afinal, não se pode ter tudo ao mesmo tempo...
Volto lá nos idos anos oitenta, debruçada na grade da varanda apreciando o por do sol ao lado de meu Roberto e algo que não me lembro bem o que foi, fez com que ele falasse no ano 2000 e ainda me lembro que me pareceu tão longínquo, muito distante da minha realidade ao ponto de pensar e expor minha dúvida se estaríamos vivos.
Este momento que foi um misto de encantamento pela visão deslumbrante do céu e a minha incredulidade ao fato de conseguir chegar aos anos 2000, ficou marcado em minha memória e vez por outra, ela aflora e me surpreende, afinal, não só cheguei aos 2000, como ainda estou por aqui em 2022. Fabuloso!!!
O som do Jazz ao piano, um tributo a Tony Bennett, embala minha gratidão à vida e envia de presente aos meus amigos que carinhosamente, lê meus escritos.
Portanto, nada, absolutamente nada, pode tirar de mim o prazer de estar existindo neste mundo de meu Deus que eu simplesmente, adoro.
Chove lá fora, mas em meu coração o sol brilha...
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