sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

SEM PALAVRAS...

São sete horas da noite, desta quinta-feira e o dia ainda está claro aqui em Santa Catarina, e eu, como de costume, estou diante do notebook, desta vez, tentando dedilhar palavras de agradecimento ao meu Deus e a todas as energias vibrantes deste universo, as quais, entreguei mais que minha vida, pois, curvei-me ainda criança, à beira do meu riacho dos sonhos e doei minha alma, fazendo um único pedido, que jamais faltasse em mim o amor.


Tudo era tão absurdamente lindo, que desejei me eternizar naquele ambiente que de imediato, me enfeitiçou.

Dali em diante, todas as provas possíveis e inimagináveis precisei passar, como se meus dias, fossem dedicados a um vestibular contínuo, levando-me a pensar, diante das questões mais difíceis, que de verdade, eu não iria conseguir e, então, não sei da onde, surgia uma força estranha, mas absolutamente poderosa que, dominava o meu todo de apenas uma mulher e, das dores e dificuldades, brotava uma luz suave, mas poderosamente forte, que iluminava um novo caminho e por mais absurdo que pudesse parecer até mesmo para mim, jamais duvidei e como uma égua puro sangue, com a crina erguida,( era assim que minha mãe sorrindo falava, sempre que me via pronta para um novo evento, mesmo que fosse, um simples baile no Hotel Gloria), seguia o caminho indicado por estas forças benditas,  senhoras de mim. 

A cada questão solucionada, fui percebendo mudanças nos meus entendimentos sobre a vida, num descortinamento lento, mas absolutamente reconfortante de tudo quanto, não só eu dependeria para viver, como o tudo mais, foi ganhando dimensões mais lógicas e agregativas a um vivenciar menos conflitante.

E quando, eu já pensara ter concluído até mesmo o meu doutorado em sobrevivência, lá vem a prova da disciplina mais difícil, chamada gratidão.

Todos os dias, dos últimos vinte anos, tento aflitivamente, encontrar palavras que expressem, o tudo de bom que a vida tem me reservado, através de pessoas que costumo chamar de pérolas. Primeiro fazendo por merecer delas, todo o carinho que me doam, e depois, buscando sinônimos para o “obrigado” que preciso expressar da manhã à noite.

Mas, confesso que tem sido muito difícil, então, escolhi escrever diariamente, da forma mais limpa e transparente, num resgate da alma que doei, mas que verdadeiramente, jamais foi tirada de mim, percorrendo e se lapidando juntinho de mim, e, aí, juntas, numa parceria incrível, nos entregamos, através de cada palavra, expondo, sem meias medidas, o nosso amor, bendita e única palavra capaz de se encaixar, no obrigada.

O céu, finalmente escureceu, deixando aparecer lindas estrelas...  Cá estou, respondendo a mais esta prova, com o único aprendizado que me foi oferecido, lá atrás, quando pedi amor.

Fecho o dia, agradecendo a cada respeitosa curtida, a cada amoroso comentário, e a cada mensagem de pura ternura, que os amigos Jucílio Bispo dos Santos e Alessandro Guimarães me ofereceram neste, mais um dia de minha de vida, fazendo dele, a reafirmação absoluta de que valeu toda a longa estrada que venho percorrendo e das infinitas provas por que passei, desde o meu encontro celestial em Guapimirim com as poderosas energias desse universo bendito.

Obrigada...

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