São dezenove horas e trinta minutos e ainda não escureceu de todo e eu, estou naqueles dias em que meus dedos, são incapazes de acompanharem a minha mente fervilhante, quando, nada é capaz de distraí-la.
Estou a cerca de oito horas sentada diante do notebook e já sinto as minhas costas reclamando, mas a mente abusada, nem toma conhecimento e então, o que fazer além de obedecer a esta senhora sem medidas e considerações.
Para aliviar a tenção, ouço músicas instrumentais, pois, são como balsamos que aliviam meu natural cansaço, além de compassarem, como se fossem freios amorosos a conter um pouco o frenesi desta mente esquisita, que não respeita sequer o peso da minha idade, desafiando-me por todo o tempo a escrever mais e mais...
Pelo menos da tarde para a noite, minha mente se suavizou e voltou a ser, poeticamente romântica e é disso que eu gosto e me regalo.
E quando o assunto é poesia, penso logo nas águas mansas e morninhas da minha praia de Ponta de Areia, nos encontros deliciosos com as pessoas que por lá trabalham e com as quais, me sinto absolutamente segura e acolhida.
Penso na ternura de longos beijos sob luar, bem nos moldes dos grande romances cinematográficos. dos anos sessenta.
Penso na maravilha em apreciar o céu estrelado adornando a lua e se estiver cheia, meu Deus!!! O espetáculo fica completo e eu, totalmente, dona do mundo.
E o pianista dedilha suavemente a canção e a Regininha, vai se sentindo relaxar devagar, devagarinho e aos poucos, já na garupa da minha borboleta dourada, partimos sem rumo determinado, mas com a total garantia da senhora paz de que o que vou encontrar, certamente, irá me favorecer, como de infinitas outras vezes, onde apenas o amor me aguardava.
Boa noite, meus amores...🌹🌹🌹🌹🌹🌹
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