Eita que acordei nesta quarta-feira com a mente fervilhando emoções. Vou e venho em minhas lembranças num frenesi que me faz arrepiar, mesmo estando num clima, "psicopaticamente" quente, sim porque, de uma hora para outra, esfria e venta como se o mundo fosse se acabar.
Será, que existe este termo, não achei no Aurélio, adoro inventar palavras que se adequem aos meus pensamentos de uma escrevinhadora com traços de esquizofrenia, mas quem de verdade pode afirmar, que não sofre de algum distúrbio?
Pois, é... E nesta simbiótica situação extremista, resta-me ficar quietinha escrevendo, pois, além de não me surpreender em meio a algum passeio, com um mal tempo inesperado, ainda me preservo da COVID e da Gripe que parece que agora, deram- se as mãos e atacam juntas os desavisados.
Como estou na faixa perigosa da terceira idade, que chamam de melhor idade o que é uma tremenda sacanagem, ainda mais num país como o Brasil que o velho, seja lá do que for, só tem dois destinos, esquecimento ou morte, o que é a mesma coisa, pois, ser esquecido é uma forma de ser morto silenciosamente, o que não é o meu caso, pois, como uma apaixonada pela vida, nado contra a correnteza com todo o vigor que ainda me resta.
Poxa Regina, isso são modos, logo você que é tão acarinhada por todo o tempo?
Isso é verdade, mas quando escrevo a respeito, penso naqueles que não tiveram a mesma garra ou sorte.
Afinal, você pelo visto, não tem nada de concreto para escrever, ou estou enganada? (esta é a sensatez de minha mente, falando enquanto escrevo, tentando trazer-me a razão), para quem sabe, estimular-me a escrever uma poesia e deixar as dores do mundo para outro dia...
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