São oito horas de uma noite encalorada, mas chuvosa e como sempre acompanhada de um vento raivoso e eu, quietinha, tendo a fiel companhia do meu notebook, leio e escrevo, enquanto, ouço deliciosas músicas.
Acostumei-me a pensar e escrever e até mesmo estudar ao som de músicas, rigorosamente escolhidas, que ora me inspiram, ora tão somente, servem de pano de fundo aos meus voos mentais.
Ah! E como eu sinto um prazer inenarrável em alçar meus ora lúdicos, ora saudosistas, ora apenas observadores voos, desta natureza humana, que muito sempre me fascinou, mesmo quando, inadvertidamente, me magoe, traia ou simplesmente, me ignore.
No entanto, quando se permite amar ou tão somente, ser admirado e profundamente amado, meu Deus, quanto, ela cresce e se ilumina.
Bendita criatura humana na sua infinita diversidade de essências, que fazem brilhar meus olhos de curiosidade e encantamento.
Incrível a minha vida de provadora de bombons...
Bombons são como os humanos que a cada instante se revelam únicos e perfeitamente deliciosos, para quem sabe saboreá-los sem pressa, devagar, devagarinho, desde as texturas externas, as vezes crocantes, outras vezes de tão sedosos se derretem ao simples toque da boca, mas são através dos sabores de seus recheios que vão se deixando conhecer aos poucos, em suas originais e inéditas essências.
E ao falar em bombons e humanos, sorrio, pois ambos são fabulosos ao meu paladar de escrevinhadora deste fantástico universo.
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