sábado, 22 de janeiro de 2022

O QUE VAI, VOLTA...

Nós somos criaturinhas deliciosamente lindas que adoramos repetir os ditados populares e os bordões ouvidos pela mamãe ou vovó, mas na pratica, somos descuidados e nos esquecemos de todos e agimos, geralmente ao contrário e em seguida, quando quebramos as nossas lindas carinhas, lamentamos não ter lembrado deles, mas aí, é tarde... 


Neste instante, estou ouvindo Sara Vaughan, cantando Misty(nublado), um verdadeiro espetáculo melódico, depois de responder as muitas carinhosas demonstrações de carinho que recebi, como acontece diariamente e que ao invés de me envaidecer, me achando a tal, muito pelo contrário, faz brotar em mim uma descomunal alegria por estar vivendo e aí, jorra sobre mim, uma cascata de gratidão acompanhada de novas inspirações.

Estas, não caem do céu, mas são também plantadas diariamente, através da semeadura de amor, que de produção tão farta, preciso distribuir e é o que faço desde que recebi aí, sim a graça de Deus em poder escrever e com minhas palavras de apenas uma mulher simples e apaixonada por gente e pela vida, adentrar nas mentes e corações, daqueles que me leem.

Isso é uma glória sem precedentes e mais uma vez, tudo que sou capaz de fazer é novamente, escrever e escrever, pois, é a forma mais verdadeira de dizer: Muito obrigada.

E aí, como não lembrar da oração de São Francisco de Assis que me encantou de pronto, quando me foi apresentada por uma linda mulher, minha tia Hilda Roxo, num momento em que ela amorosamente, passeava comigo nas matas de Guapimirim(RJ) e ensinava-me a apreciar e respeitar a vida, através do reconhecimento simples e despojado da natureza que ela, afirmava sem rodeios que estava todo representado na completude física e emocional do ser humano e que, somente através do dar amorosamente, estamos aptos a receber na mesma qualidade e proporção.

Incrível, jamais esqueci e fui constatando que, afinal, quando não voltava através do agente a quem eu havia me doado, não tardava, um filho de Deus do nada aparecia e estendia um tapete vermelho de amparo e respeito.

A vida é exatamente como somos capazes de enxerga-la.

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