domingo, 30 de janeiro de 2022

Mudanças, infelizmente são lentas

EM manhãs como a de hoje, com um despertar ensolarado, mesmo que ainda tímido, impossível não pensar nas variantes desde o clima, até mesmo, o cãozinho do vizinho da casa próxima, que apesar de ter um porte grande e bem branquinho, se assusta pelo tamanho, também enternece por se mostrar dócil e amigável e, mais uma vez, acenou o rabo em sinal de saudação ao ver-me abrindo a janela, apesar de nunca próximo, termos estado um do outro. 


Ele sabe que estou por aqui e me observa e aí, como não o comparar comigo que, silenciosa, abano não o rabo, mas com palavras saúdo a todos, mesmo sem jamais nos  termos  encontrado ou trocado curtidas.

E como posso saber disso?

Ora bolas, as visualizações são reveladoras se bem observadas e jamais manipuladas, como é hábito de muitos midiáticos de plantão, que insistem em forjar popularidades duvidosas.

Claro que no meu caso, jamais se reverteriam em votos pessoais em qualquer pleito eleitoral, pois, coerentemente ao que escrevo, fui formando uma imagem que jamais se coadunaria com o cenário existente, mas com certeza, sinto-me realizada, pois, reconheço que aos poucos, dia a dia, fui me transformando num forte peso na mente avaliativa de muitos que, pouco a pouco, lá vão despertando a lógica, até então, atavicamente presa aos velhos hábitos e costumes que como pesadas âncoras os tornavam inertes emocionalmente em relação aos seus direitos políticos/sociais e isso, é a maior vitória de um idealista escrevinhador.

Mudanças, infelizmente são lentas, pois, encontram por todo o tempo, forte resistência, mas não são invencíveis, afinal, a história da humanidade está aí, todinha registrada em versos e prosas para quem quiser conhece-la, assim como descortinar um exército imenso e também resistentes de combatentes que com suas mentes e convicções, insistem e estimulam outros a darem seguimento, quando finalmente, em algum momento silenciam, deixando como legado, o estímulo a outros, numa incansável e inquebrantável corrente de certezas, quanto a completude do ser humano e no seu direito de ser mais que apenas, fragmento de uma massa de manobra, servindo aos senhores do poder.

E aí, como não lembrar do poeta Mario Quintana...

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