segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

QUE CALOR É ESSE?

Cruz credo, nada resolve além do ar condicionado, mas como ficar dia e noite dentro de um cômodo?

Ainda bem que na sala que escrevo tem ar, caso contrário, nem sei como seria...

Sair à rua, nem pensar...


Em instantes, o corpo molha de um suor morno e os banhos, só resolvem, enquanto, estamos sob o chuveiro.

Isso me fez lembrar porque eu sonhava em sair do meu Rio de janeiro, minha linda terra natal, dolorosamente quente, assim como da minha felicidade, quando finalmente, fui morar em Belo Horizonte, cidade de clima ameno.

Brasília, também era um inferno, seca de rachar os lábios e os relâmpagos, meu Deus, morria de medo.

Mas foi no Pará que o bicho pegou de verdade...

Em minha Itaparica, sinto calor, mas tenho a praia no fim do corredor de minha casa, além da vegetação, dos varandões e das grandes janelas, que fazem circular as brisas marinhas.

Ah! Não posso esquecer dos banhos de chuveirão, tendo apenas o céu e as estrelas, como testemunhas.

Agora, em Santa Catarina, rapaz!

A coisa ficou feia, pois, não existe meio termo, chamo o clima daqui de bipolar, afinal, ou faz um calor desgraçado ou um frio de rachar, sem tréguas para os desavisados, como eu.

Confesso que não vejo a hora de voltar ao meu paraíso, só peço a Deus que eu sobreviva até lá, afinal, meu Roberto, não sobreviveu, precisei voltar sozinha, o que foi uma tremenda sacanagem...

Creio que o melhor nesta altura de minha vida é só mesmo, viajar com minhas borboletas e meu sabiá, pois, assim, não corro risco algum e me divirto pra valer.

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