Devagar, devagarinho fui abrindo a minha barraca, nas areias fofas, fazendo o menor barulho possível e ainda naqueles tempos idos, podendo encantada apreciar os já raros siris, correndo afoitos para a água...
Meu Deus, pensei, deixando minha alma expressar sorrindo o encantamento daqueles instantes, lamentando não saber comunicar-me telepaticamente com eles, só para dizer-lhes que não tivessem medo de mim, porque eu jamais os faria mal, talvez, após maior intimidade, arriscar toca-los, só para sentir suas texturas vivas e pulsantes...
Compreendo, afinal, naquele instante eu era apenas, mais um estranho no paraíso de águas mansas e mornas.
Deliciosa lembrança que aflorou das minhas memórias de vida e liberdade que finalmente, encontrei nesta minha sempre adorável Itaparica que virou esta carioca do avesso.🌹🌹🌹
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