sábado, 29 de janeiro de 2022

MAIS E, MAS...

Ouvindo uma canção de Ângela RoRo, intitulada “MAIS”, por sinal belíssima, como sou compulsiva, logo penso: E o MAS?

Segundo ela, o “mais” foi a palavra que mais usou por toda a sua vida e o mesmo eu falo do “mas” que incansável mantenho na ponta da língua, sempre pronta a ir mais além, no entendimento, seja lá do que for.


Agora, neste instante, já almoçada e descansada, estou aqui pensando que o poema que publiquei hoje, ficaria um estouro se fosse musicado, pela música que graciosamente me foi enviado pela amiga Ana Cristina de São Paulo,  sabedora da minha apreciação pela música instrumental e da importância delas, para um melhor fluxo de minhas inspirações e aproveitando a deixa, penso e escrevo o que o“Mas”, acrescentou na minha vida, crendo que tenha sido, um gatilho estimulador e abastecedor de subsídios, afim de permitir-me, “achar menos” sobre qualquer coisa, garantindo-me maior segurança, quanto as minhas avaliações.

Todo os achismos são extremamente perigosos, pois, baseiam-se tão somente, em evidências que são importantes, mas carentes de fundamentação de fatos comprobatórios.

Portanto, quando leio as denúncias de licitações que sem dúvidas são absurdas em sua maioria esmagadora e que indicam a olho nu, improbidades, que em sua maioria, são reais, mas  sem uma investigação séria de rastreamento, os indícios, nada comprovam e aí, o filme é velho, e que há muito venho assistindo, afinal, denúncias só servem para desgastar a imagem do pseudo corrupto, fazendo- o gastar mais, além que pode atrapalhar numa reeleição, mas nada além disso....

E aí, o velho filme também revela em suas cópias carcomidas uma nova sessão nas próximas eleições.

Enquanto isso...

O povo continua amassando barro, mas pelo menos tem pracinhas para se reunir com os amigos e festinhas para se entupir de latinhas de cerveja tipo, 3 por 10 real ao som de uma bandinha superfaturada. 

Certo biscoito?

Há tempos atrás, apresentei uma proposta séria sem alardes midiáticos que promoveria uma real varredura nas contas públicas, "Mas" dava trabalho, custaria tempo e dinheiro e aí, como dois "mais" dois são quatro, o já esperado é que a “varrida”, fui eu, sem sequer um até logo...

Isso é Itaparica, isso é Brasil!!!!

Todo mundo encontrou uma boquinha para se alimentar e a Reginha, ficou só olhando a cara de pau que se aperfeiçoa a cada quatro anos.

Cala boca Regina, você é uma babaquinha poeta da terceira idade, que insiste nesta tal de ética e moralidade que há muito, está mofando nas bibliotecas. 

Deixa os meninos e meninas se divertirem, afinal, o povo sempre paga as contas sorrindo e ainda chama de doutor e pede foto autografada.

Afinal, o que o “Mas”, tem com isso?

Simples, improbidade sempre existe, “MAS”, impossível comprová-la, pois, na mesma proporção, existem os salvadores da pátria, querendo fazer as suas fartas, também boquinhas.

Compreende?

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