Penso que com tantas desgraças ocorrendo no mundo e até mesmo, ali em Petrópolis, ficar ruminando reclamações por isto ou aquilo é simplesmente afrontoso à uma simples análise lógica, onde o bem senso deveria primar.
Comumente dizemos com o peito estufado e o queijo empinado que amamos a vida, só camuflamos os muitos itens dos quais, não há dispensa de nossa parte, quanto as muitas exigências para que, a vida mereça ser ressaltada.
E aí, no cotidiano, quando achamos que não temos plateia que seja considerada como importante, abrimos as comportas das exigências, na maioria futilidades, que roubam de nós, segundos, minutos, horas, dias, meses e anos de paz e desfrutes em absurdas perdas de tempo, além de alterarem o circuito sanguíneo, os batimentos cardíacos, a morte precoce dos infelizes neurônios, assim como a cultura sistemática de tumores estomacais, que roubam os sorrisos, enrugam as peles e ofuscam o brilho do olhar.
Pense nisso...
Tente contar dez dedos dos momentos felizes em que você, simplesmente, relaxou e transformou alguns momentos em instantes de pura felicidade ao lado de pessoas que, não esperavam nadinha de você, além da sua deliciosa companhia...
Olha que espetáculo!!
Tente amar de verdade a vida, trazendo-a para dentro do corpo, da mente e da alma. Você pode até estranhar à princípio, mas acredite, logo se acostumará a sentir-se, mais um fragmento divino deste universo, que pacientemente espera ser notado e verdadeiramente, amado por você.
Pode até parecer filosofia e é, para todo aquele que busca amar a vida com sabedoria.
Um belo e completo final de tarde, onde o fabuloso pôr do sol de Itaparica, começará a partir do seu olhar amoroso.
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