Começo este domingo de sol ameno, ouvindo um Jazz também suave e pensando, no quanto, é bom viver com o coração calmo e a mente serena e no quanto, valeu e vale todo o meu empenho em assim, mantê-los.
Como tudo que foi bom na minha vida, repassei para os meus demais em forma de atitudes cotidianas, fui observando ao longo do tempo que algumas pessoas, não acostumadas a receberem atenção sem o compromisso da devolução, desconfiavam e rejeitavam silenciosamente, mas não para a minha aguçada sensibilidade.
Mas tudo bem, afinal, a rejeição faz parte do ciclo da interatividade cotidiana humana e é preciso que saibamos lidar com ela, trazendo para o interior de nossas mentes, tão somente, as vibrações amorosas que, indiscutivelmente existem e fazem toda a bendita diferença ao acolhê-las.
Minha tarefa, enquanto, vida terrena eu tiver, será sempre o de relatar como escrevinhadora, as delícias de uma jornada, onde o contraditório esteve presente acirradamente, levando-me a polir minhas posturas, para melhor lidar com todos de forma respeitosa, privilegiando por todo o tempo, não só a mim, como ao tudo mais.
Afinal, se estou bem comigo mesma, certamente não é porque Deus é bonzinho e sim, porque fui lapidando a intempestividade selvagem que convivia com uma Regininha alegre e espontânea.
Percebia e hoje percebo com uma nitidez absurda que em todas as vezes, em que eu abro as portas para que o meu inadequado se manifeste, o meu todo de criatura humana se fragiliza, como se um terremoto percorresse minha corrente sanguínea, abalando meus órgãos de forma arrasadora.
Então, como sempre fui uma aluna razoável, estudo e escrevo incessantemente, afim de manter-me em alerta total, assim, evito as bagaceiras, lembrando-me incansavelmente de tudo quanto, verdadeiramente, faz sentido.
E no meu caso, amar e amar, faz todo o sentido.
Portanto, repassar para as pessoas, o quanto é delicioso, amar sem cobranças, seja lá o que for, faz de mim uma pessoa absurdamente egoísta, pois, assim agindo, colho apaixonadamente todo o retorno de carinho que é a luz que mantém acesa a minha paz interior.
Neste domingo em que estamos vivos, que a luz da sabedoria universal, adentre em nós, tornando-nos egoístas, afastando assim, tudo quanto, não se coaduna com o sossego que merecemos possuir, única e exclusivamente, como blindagem forte e resistente, para usufruirmos o muito que a vida generosa oferece.
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