Neste final de tarde, senti imensa vontade de ouvir noturno de Chopin, afinal, desde que cheguei ao sul, não ouvia essa maravilha que esteve presente em inúmeras páginas do meu último livro.
Não tenho uma explicação lógica, mas são quatro meses sem ouvir o dedilhar do pianista, mas agora, como sempre fascinada, deixo com que a sonoridade adentre em mim, elevando o meu espírito a uma outra dimensão, bem mais suave e tranquila, forma costumeira de meditar.
E no que medito, escrevo e no que escrevo, deixo minha mente viajar pelo longas veredas do universo, como mais uma estrela dentre tantas outras que bordam o firmamento.
De repente, torno-me um cometa luminoso e arisco serpenteando a lua, como se fosse uma apenas criança, em um parque de diversões.
Faço da lua, um espelho, das estrelas um colar e da minha vida, luz.
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