Até mesmo nas areias das praias que dantes, sempre foram terrenos neutros, há muito se transformou em pátio de execuções, que me leva a pensar que conviver está na escala mais brutal da selvageria e aí, o que eu e você que me lê, podemos fazer além de ir suavizando nossas condutas para o tudo que envolve os relacionamentos de qualquer natureza.
Afinal, nunca a máxima, “não quero ter razão, quero ter paz”, fez tanto sentido para ser aplicado na prática, começando pelos relacionamentos familiares.
Jamais seremos capazes de conhecer os limites do outro, mas somos absolutamente cônscios do nosso dever de sobrevivência física e emocional, não permitindo em hipótese alguma que nos coloquem em riscos.
A razão nos garante que sempre podemos evitar os confrontos se nos utilizarmos do “tudo bem”, mesmo que tendo de engolir nosso orgulho vaidoso de querer por todo o tempo, provarmos que temos razão e mesmo tendo, devemos respirar fundo, deixando para agirmos com a cabeça fria, abrindo espaço para as alternativas que sempre existem e são preciosas para se evitar o inevitável previsível, aonde todos saem perdendo de alguma forma.
Claro que é mais fácil nos chocarmos e depois esperarmos a próxima barbárie bem próximo de nós, sem sequer percebemos que os respingos do sangue alheio, estão nos atingindo.
As redes de TVS, incansáveis na busca do ibope diário, a cada dia mais explicita, alimentando a nossa sempre necessidade em sermos voyeurs da sacanagem ou dor alheia, crendo que jamais nos atingirão, mas o pior disso tudo é que já atingiu, nos tornando reféns do abominável em todos os sentidos, roubando de nós, aquele aspecto amoroso que nos torna humanos.
Numa disputa, o real vencedor é sempre aquele que entende, qual o momento exato para agir.
Se fosse para agirmos como ursos, tigres e Leões, certamente Deus, não nos teria dado raciocínio?
É VERO?
Nenhum comentário:
Postar um comentário