Já tomei duas doses de vodca com maracujá, mas sou muito resistente, sabedora de que em dado momento, simplesmente apagarei, mas tudo bem, afinal, estou cercada dos filhos, genro e nora, portanto, que delícia poder sair de órbita do sistema e simplesmente, provar da transgressão, amparada por aqueles, que confio.
Fiz cedo uma feijoada carioca dos Deuses e aí, como eu gostaria que além deles, outras criaturinhas que amo, estivessem comigo, nestes momentos de pura descontração.
Mas como não posso, não choro e nem lamento, apenas escrevo para que saibam o tanto que fazem falta.
Afinal, sou poeta, mas ainda assim, sou apenas um ser humano repleto de desejos...
Não, apaguei... Que bom!!!
Penso então, meu querido amigo, que neste instante me lê, que tudo tem e tudo pode, precisando ainda compreender que o que verdadeiramente importa é o que podemos oferecer aos que conosco convivem.
Somos criaturinhas que esperam receber para depois, oferecer.
Por quê? Faça a você esta pergunta simples, mas de imenso teor da complexa sabedoria da bendita convivência.
Quem afinal, achamos que somos?
Deuses onipotentes, sempre aguardando as bajulações, para então, sermos magnânimos em oferecer uma pequena migalha de nossa atenção?
Acorda deste vício comportamental, mesquinho e egocentrêntrico e se dê de forma limpa e despojada, pois, garantido é o retorno mais forte e poderoso, mesmo que venha por outras vias.
Sei o que falo e escrevo, pois, é tudo que vivo e me regalo. E se é bom para mim, que nada tenho e nada sou, imagine para você, abastecido das mil benécias da vida...
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