A população cresceu, a desigualdade aumentou, a banalidade se expandiu, a sobrevivência está mais difícil, as drogas proliferarem e o amor se diversificou.
Portanto, estamos na era das transformações e é natural que diante dos sem números de opções, desilusões e incompreensões, fiquemos zonzos e expostos aos embrolhos que se avolumam e se acumulam, confundindo e acarretando conflitos, distorções de todas as ordens.
Não há tempo para adaptações conscientes, o mundo sistêmico tem pressa e nesta corrida ao ouro da sobrevivência, atropela-se ou engole-se o lento e o fraco, sem qualquer misericórdia.
A natureza humana, na sua constante dualidade é a mesma, sendo levada pelos tempos de agora, a retroceder, privilegiando a força bruta, física e mental. deixando a lógica e o bem senso, como entendimentos do passado, afinal, não existe tempo hábil para o raciocínio de nada, muito menos de si mesmo.
Aturdidos, nomeia-se como protagonista da vivência o velho chavão; “olho por olho, dente por dente”, com força total, neutralizando a bendita misericórdia, ponto fundamental para se ter ou resgatar o equilíbrio, a razão e o amor.
Somos tão somente, o que a mídia, a internet, a ciência e a Tecnologia determinam, e aí, como coadjuvantes, vestimo-nos de zumbis e entramos em cena, com o script dos sem alma.
E aí, quando aparece uma Regina, indicando pausa para a reflexão, chamam-na de poeta, para não a chamar de louca ou qualquer outra coisa que o valha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário