Quando se vive muito, armazena-se um estoque incomensurável de comprovações em relação as ações e reações, todavia, o lamentável é que só servem para cada pessoa que passa por esta experiência de nada valendo para os mais jovens, que geralmente, sequer consideram, como se as experiências vividas não fossem benditos parâmetros que poderiam ajudar na caminhada de suas existências.
Claro que nunca qualquer experiência é igual, mas acreditem, na essência das ações e das reações, há sempre uma absurda semelhança.
Eu mesma desconsiderei inúmeros “conselhos” e me danei absurdamente, até que num esforço sobre-humano, busquei no fundo da memória cada um deles e confesso que me rendi a minha própria estupidez em achar que por ser jovem, descolada, eu sabia das coisas básicas que garantem uma estabilidade emocional que se hoje, em certos aspectos usufruo, foi exatamente porque despi-me da arrogância de sabichona e corri atrás, do desperdiçado.
“Nunca se sabe, se ou se quando, o cuspe vai voltar e acertar a nossa testa. Portanto, no mínimo, treinar a tolerância é sempre prudente”.
E aí, não importa onde se esteja e quanto se tenha em recursos monetários, porque o mundo através das energias benditas da universalidade, estará sempre pronto a atender as sempre presentes necessidades.
De onde estou, sou capaz de enxergar no horizonte mais distante, parte do belíssimo por- do -sol da Orla e deduzo que tal beleza, é reação a um dia lindo e ensolarado.
Este texto dedico a cada pessoa que está sempre amorosamente pronta a suprir minhas necessidades, quanto para me auxiliar nas minhas infinitas alienações sistêmicas, doando-me sua paciência, assim como compreensão, por eu ser esta porra louca, que vive a maior parte do tempo entre as letras, o céu e os pássaros.
Gratidão...
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