Neste amanhecer ao contrário dos meus hábitos, acordei e não iniciei meus escritos, preferindo dar uma espiada nas notícias, ler as mensagens que recebo diariamente nos privados de minhas redes sociais, ouvindo unicamente os pássaros em suas alegres cantorias e assim procedendo, percebi que algo em mim, implora para ser arrumado.
Penso então, que cuidamos zelosamente dos cômodos de nossas casas, das roupas que vamos vestir, do corpo que vamos apresentar aos outros, mas nos esquecemos de tirar o pó que foi acumulado em nossas mentes e consequentes almas.
Prestamos quase nenhuma atenção a morada de nosso bem-estar geral e nem mesmo, quando o nosso todo de criatura humana cansada de esperar, cutuca a mente e esta, adoece aqui ou acolá em nós, somos capazes de nos fixarmos no fato óbvio de que, precisamos dar mais atenção a nós mesmos, talvez, reacendendo o amor próprio que ora confundimos com outras expressões emocionais, ora simplesmente o colocamos numa classificação mínima de nossos interesses.
O mais triste e inconsequente sentimento de toda esta distorção cognitiva se resume ao fato de estarmos achando que estamos zelando por nós e por tudo a nossa volta, nos levando ao convencimento de que tudo está bem, verdadeiramente indo “de vento em popa”...
Que coisa, viu!
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