Nos meus passeios pelo Google, esbarrei numa lista de alguns cronista que fizeram história no jornalismo e literatura brasileira, e é claro, que parei, afinal, alguns deles foram meu modelos para que eu deixasse desabrochar o que em mim, já era natural.
A linguagem do cronista, geralmente é despida de achismos, retratando fielmente os fatos com tão somente, a adição de uma lógica da avaliação do olhar do apenas, escrevinhador.
Na escrita de um cronista, cabe a ironia, o sarcasmo, o humor, a dureza avaliativa, os aplausos sinceros e a capacidade sempre presente do distanciamento de qualquer interesse que não se coadune com os fatos observados, sejam empíricos ou apenas, emocionais que fazem parte dos movimentos cíclicos da vida humana dentro dos sistemas sociais e suas complexidades.
Por amar as escritas dos cronistas, tornei-me uma, esperando que quando, finalmente vier a adentrar na universalidade, eu esteja mais competente para observar os movimentos cósmicos e energéticos e possa de alguma forma, inspirar quem por aqui ainda estiver, como me inspiram por todo o tempo.
Afinal, eu não poderia ser a Regininha da Rádio e do Variedades ou de qualquer outro veículo de comunicação que já tenha trabalhado e foram muitos, se em meus ouvidos e alma, não chegassem os benditos sopros da universalidade...
Ninguém sozinho, penetra no coração dos demais...
E que vivam em nossas memórias as competências inspiradoras de Fernando Sabino, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis, Arnaldo Jabor, Lygia Fagundes Teles e o nosso, João Ubaldo Ribeiro, dentre tantos outros.
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