Chegamos a um ponto tão elevado de perdas de valores e senso avaliativo e adaptamos ao nosso dialeto cotidiano, tantas palavras sem o devido entendimento, mas impactantes o suficiente para que um povo chinfrim em sua maioria composto de um doloroso analfabetismo literal ou funcional, decorasse e se não bastasse, ainda nos achando isto ou aquilo e resguardador de uma constituição que sequer sabemos do que se trata, que sinceramente, fica quase que impossível, fazer-se uma avaliação no mínimo coerente.
Quando ideologias de qualquer natureza assumem o protagonismo, soterrando o mais primário princípio do bom senso, levando pessoas que ostentam anéis de doutores ou títulos que o valha a defenderem o indefensável e a repetirem como vitrolas quebradas o que lhes foi doutrinado nas universidades, mídias e grupos variados, onde os possíveis fins, justificam os meios, como então, podem avaliar sensatamente o episódio ocorrido em Brasília no dia de ontem, sem no mínimo não estarem sendo mais uma vez, absurdamente prepotentes, por não olharem para suas próprias atitudes ou para ser mais explicito, os seus fundilhos.
Afinal, qual a diferença da maliciosa e bem arranjada estética de juízes, promotores, Deputados, senadores e por aí segue que, repletos de falsos argumentos pisotearam na dita constituição, criando caminhos aparentemente corretos para levarem a rampa do poder todo um crime bem instrumentado e já devidamente condenado, não por falácias, palavras emotivas, interpretações jurídicas e argumentos que a maioria sequer pode mensurar, mas bonitas e emocionalmente impactantes, com fatos que expuseram a explicitude de uma invasão ao congresso e outros recintos governamentais, já antecipadamente destruídos através da falência dos objetivos de seus ocupantes democraticamente eleitos?
Fico então pensando que se todas aquelas pessoas tivessem se postado nas alamedas, assim como circulado os demais prédios governamentais em silêncio e a cada 30 minutos ecoassem o hino Nacional, certamente, o efeito teria sido devastador nas vísceras do inimigo.
Mas ao contrário, agiram exatamente como o inimigo previa, numa falta total de inteligência estratégica de guerra e aí, deram mais e mais munição para que o inimigo que detém o bastão do poder e sua própria noção de Democracia, deitasse e rolasse, afinal, depredação seja lá do que for, não pode ser aplaudido por ninguém que se considere minimamente consciente na identificação do certo e do errado.
Fingir que toda aquela encenação quando da posse, foi real e que a maioria daquele povo que lá estava, foi por amor a pátria e a uma esquerda que sequer sabem do que se trata, realmente, é um retrocesso mental ou pior moral, que faz desanimar a todas as pessoas que verdadeiramente pensam, trabalham e buscam implantar o bem comum.
Estamos vivenciando um duelo entre loucos e vagabundos, entre cegos e visionários, entre a fome e a ganância, entre tudo que o outro inveje.
Falimos como pátria, quebramos como nação e nos arruinamos como povo, mas foi como gente, a nossa maior perda, justo porque por preguiça, inércia, vaidade, posturas emocionais alimentadas por um colossal complexo de inferioridade, expomos sem qualquer cerimônia a nossa absoluta falta de noção do que seja brio pessoal, quanto mais pátrio.
E aí, qualquer merda de Prefeitinho ou vereador se acha no direito de mais do que nunca se coroar, rei da periferia, mantendo ao seu redor uma corte de famintos e um bando sempre sorridente de papagaios de pirata, até porque, como são irracionais, sequer sabem distinguir cocô de um razoável filé. Afinal, o objetivo é só comer...
Em terra de cegos, quem tem um só olho é Rei
E em terra da miséria, qualquer víscera é banquete.
Em terra de idiotas, cachorro de madame se vê coroado.
Portanto, chamar de terrorista é elogio para um bando de idiotas.
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