Esta é a sensação que tenho quando ouço os noticiários, leio as postagens das redes sociais, assim como as manchetes e comentários, quando o assunto é política, seja local, estadual ou nacional e tudo está relacionado, pois a vida sistêmica de pequenas, médias ou grandes cidades, gira em torno das relações políticas.
Não há coerência em absolutamente nada que se diz ou se faça em qualquer instância, assim como em relação ao povo, como se fossem duas vias absolutamente paralelas que nunca se cruzam, cada qual, agindo sem vínculos reais, uma com a outra, mas nitidamente em consonância com uma total falta de trajeto pre determinado que pelo menos, garantisse em algum momento uma convergência harmoniosa.
Não há um só politico em ação, esteja no comando ou de oposição que fale coisa com coisa, sem qualquer argumento lógico que defina um objetivo pátrio.
Tudo se resume em apenas falácias, retóricas desgastadas, mas que ainda são capazes de sustentarem mediocremente o cume do poder, enquanto o povo como barata tonta, vai se esbarrando, tropeçando entre sonhos, devaneios, esperanças esfarrapadas, sem qualquer maior noção de que pela primeira vez em toda a história do país, estiveram tão desguardados e expostos as sanhas loucas dos vampiros do poder.
Nada mais está fazendo sentido e esta conscientização dói profundamente e cria um estado emocional fragilizado para todo aquele que consegue desvencilhar-se de qualquer paixão partidária e enxergar nua e cruamente, toda esta confusão que nada mais significa, além da posse de uma nação por líderes e povo totalmente enlouquecidos, seja pela ganância ou pela descomunal ignorância.
O povo ainda não percebeu que está absolutamente só e os mandatários ainda não perceberam o preço que irão pagar aos seus reais e poderosos articuladores aos tronos que ora sentam ou talvez, tudo já esteja minimamente articulado para que o populista saia do poder para entrar na história, sem precisar dar um tiro no peito, como fez Getúlio Vargas, afinal, os tempos são outros e malandro é malandro e mané é mané.
Fui apreciando um ministro ditador déspota ir se formando, ganhando corpo e poder e a pergunta que faço é até quando, esta encenação vai perdurar?
Dois anos, no máximo é a minha humilde previsão, quando, então, o verdadeiro senhor dos anéis irá depor o seu boneco de uso popular...
Eu tiraria o chapéu para o doutorzinho capa preta, se seu plano e de seus associados, não fosse tão primariamente explicito ao ponto de até eu, que nada entendo das armações ilimitadas da política suja e porca de meu país, consegui perceber, única e exclusivamente, porque não consigo enxergar patriotismo, decência e visão de bem comum, em nenhum meliante em posse de qualquer poder administrativo.
Isso dói...
Mas fugir da realidade, pelo menos para mim, dói mais ainda...
Cala boca Regina, ninguém de verdade quer saber o que virá, pois, no final, todo mundo dá um “jeitinho brasileiro” de se dar bem.
E por falar nisso, onde estão as valorosas forças armadas? Será que foram as primeiras a sucumbirem diante da nova visão democrática ou dos atos terrorista e golpistas de um grupo de baderneiros contratados para mancharem e precipitarem o desmonte de um ato legitimamente democrático, que vinha ocorrendo durante meses sem que houvesse, qualquer manifestação de violência?
Será que já não se formam mais generais como antigamente.?.
É coisa, viu!!!!
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