Acordei sorrindo, pensando no meu amigo Jefersom que ontem, lembrou-me das viagens de Gulliver nos mares de Lilliput, pois, é assim que acontece comigo, sempre quando tenho que enfrentar uma situação tenebrosa e ir a Salvador, usando nossos transportes marinhos, especialmente o Ferry Boat, com certeza, pelo menos para mim é assustador.
A sujeira, as ferrugens, o abandono, a falta de um apoio pelo menos simpático dos funcionários com suas feições sempre fechadas e bruscas, faz com que eu me esqueça que estou no melhor lugar do mundo para se viver e que por descuido, adentrei numa sucursal qualquer do inferno.
E aí, chorar pra quê?
O melhor é sorrir contando com Deus para não afundar com as atuais geringonças e com os meus cuidados especiais em nada tocar, para não me infectar.
Como uma autêntica carioca e uma devotada baiana, sorrio pra não chorar...
Que coisa, viu!!!
Penso em todos aqueles que para estudarem ou trabalharem, precisam diariamente exporem-se a todo tipo de vírus e bactérias, solavancos e agruras variadas, nestas embarcações explicitamente afrontosas do desrespeito humano.
Nordestino sem dúvidas, não só é um povo dócil, quanto resistente. Agora, o turista, esse só pisa no inferno, uma vez só, mesmo que a atual gestão, pinte e ilumine o centro histórico, fazendo dele um lindo cartão postal, o que me faz lembrar da linda mulher, ricamente vestida e perfumada, mas com as calcinhas furadas...
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