Borboleta Se um dia eu fosse amada, como uma borboleta dourada no esplendor da natureza | Talvez quem sabe eu seria mais doce, mais encantada do que na verdade sou… | Talvez se tivesse a certeza de um amor verdadeiro, transformar-me-ia em um canteiro e quem sabe… Rosas daria!
Acabo de perder um delicado texto que escrevi com imenso prazer, onde descrevia a respeito da enxurrada de emoções que inundou a mim, nesta manhã ensolarada, onde de repente me senti desfilando no sambódromo da vida(corredor) de acesso ao meu quarto, tendo como plateia, quatro encantadoras rolinhas que dispostas numa espécie de arquibancada (peitoril da janela), aplaudia piando, a minha entrada triunfal em mais um dia de vida e plena liberdade.
Penso que com tantas desgraças ocorrendo no mundo e até mesmo, ali em Petrópolis, ficar ruminando reclamações por isto ou aquilo é simplesmente afrontoso à uma simples análise lógica, onde o bem senso deveria primar.
Comumente dizemos com o peito estufado e o queijo empinado que amamos a vida, só camuflamos os muitos itens dos quais, não há dispensa de nossa parte, quanto as muitas exigências para que, a vida mereça ser ressaltada.
Já mais um pouco adaptada as novas acomodações, vou relaxando e me deixando ser possuída por esta paz, velha amiga que durante anos, lentamente fui absorvendo, deixando cair ao chão todo o estresse que acumulei ao longo da vida, no tumulto das cidades grandes.
O ditado popular garante que recordar é também viver, porém para mim sempre foi um pouco mais, recordo como agora, revendo através da fotografia, um momento especial, provavelmente para a maioria, mas não para nós que, fazíamos de uma rotineira ida à praia, um acontecimento sempre muito gratificante e aí, como não manter um casamento saudável por uma vida inteira...
O que significa dizer que a pessoa é pomba?
Pessoa ingénua, sem maldade, bobalhona, raciocínio lento, ou uma pessoa alienada da realidade.
Pois, é...
Apesar de algumas pessoas descoladas acharem que minha mente só é capaz de falar de amor, sou obrigada a com eles, concordar, e em se tratando de Itaparica, aí é que mais fico envolvida, portanto, que delícia ser classificada como uma pomba-lesa e nunca ter tido o tino de extorquir nos últimos vinte anos, as gestões que se seguiram de quatro em quatro anos, preferindo manter-me eticamente fora dos padrões escroques e institucionalizados de mais uma oportunista de plantão, ciscando aqui e acolá, para então, ser considerada esperta e atuante.
São cinco horas da tarde e o céu insiste em se manter azulado mesmo contra as invasões das nuvens, portanto, de onde estou sentada escrevendo, posso apreciar a faixa brilhante do sol sob as águas serenas da Orla de Itaparica e é sem dúvidas, um belo espetáculo.
Amanheci no meu paraíso e estou me adaptando as novas acomodações, já que não estou em minha casa, mas tudo bem, afinal, sou mestra neste quesito.
Só de poder olhar para o meu céu de Itaparica, sentir os aromas, as pessoas e o tudo mais que me são familiares, meu Deus! É bom demais.
A internet, infelizmente deixa a desejar, ainda mais que gosto de escrever ouvindo músicas...
Mas como sempre, tudo bem...
Minha vida foi pautada por estações muito bem delineadas e em cada uma, precisei fechar um ciclo, portanto, com o tempo, os sinais da proximidade do fim, foram ficando cada vez mais nítidos ao ponto de não me causarem mais estranhamento, apenas aos poucos ia absorvendo o impacto das perdas ou simplesmente, como agora, fechando um ciclo de forma racional.
Encostada no peitoril da janela, tomo o meu café lentamente, ouvindo Clair de Lune de Debussy com os olhos fixos no horizonte como que hipnotizada com o espetáculo que se descortina, neste primeiro ato do amanhecer de um novo dia.
Ouvindo uma seleção de músicas da Estação Primeira da Mangueira, penso que sou uma carioca da gema que trago na pele, na mente, os arrepios das cuicas fazendo gingar os passos malemolentes do samba, assim como trago, no brilho teimoso de meus olhos, as cores da verde e rosa, mais que uma escola de samba, um gene a mais na composição da alma desta apenas poeta, eterna menina que insistente, procura e sempre acha, beleza nas coisas e nas pessoas simples da vida.
E aí, o segredo que o samba ensina no molejo de seu ritmo, é ostentar o quanto é gostoso e gratificante, descortinar a pureza da simplicidade, na potência de uma bateria entrando na avenida, fazendo a galera levantar-se, apenas para render homenagem a poderosa, no seu abre-alas de eterna vencedora, no gosto e na alma do carnavalesco.
Penso que quando eu morrer, nada de lágrimas e nem velas, basta abrirem meus passos no firmamento, tocando por todo o tempo, as músicas da Estação Primeira da minha amada Mangueira e de quebra, o hino do Flamengo para esta mulher, que em momento algum, teve vergonha de ser feliz e de achar a vida bonita, sendo apenas, uma eterna aprendiz.
Os dias se sucedem e cá estou diante do computador, escrevendo e apagando, num contínuo exercício de renúncia, afinal, prometi a mim mesma que só voltaria a política Itaparicana, se um dia, o meu líder político, venha decidir voltar a se candidatar ao executivo. Portanto, até lá, boca fechada e dedos inertes, calando aquela paixão que me invade a cada instante, instigando-me a não calar...
Revendo uma foto que publiquei esta semana, retive-me na postura que eu e Roberto exercitamos em conjunto desde que nos conhecemos, numa manhã acinzentada de novembro de 1966.
De mãos dadas, atravessamos paraísos e desertos, num apoio mútuo de gigantesca parceria, maior que qualquer coisa que poderíamos sentir um pelo outro.
Neste final de tarde, senti imensa vontade de ouvir noturno de Chopin, afinal, desde que cheguei ao sul, não ouvia essa maravilha que esteve presente em inúmeras páginas do meu último livro.
Não tenho uma explicação lógica, mas são quatro meses sem ouvir o dedilhar do pianista, mas agora, como sempre fascinada, deixo com que a sonoridade adentre em mim, elevando o meu espírito a uma outra dimensão, bem mais suave e tranquila, forma costumeira de meditar.
E no que medito, escrevo e no que escrevo, deixo minha mente viajar pelo longas veredas do universo, como mais uma estrela dentre tantas outras que bordam o firmamento.
De repente, torno-me um cometa luminoso e arisco serpenteando a lua, como se fosse uma apenas criança, em um parque de diversões.
Faço da lua, um espelho, das estrelas um colar e da minha vida, luz.
O dia amanheceu ensolarado, mas conservando um ventinho fresco, bem ao meu gosto que adoro uma brisa meio que safada que arrepia de leve como se fosse uma sutil e leve pena a percorrer o corpo e, neste reconhecer matinal, penso sorrindo que cada dia que amanhece é um dia a menos que me separa do meu amor.
Esse amor predestinado que me conquistou com apenas um olhar, como só acontecem nos grandes encontros, entre almas que se pertencem.
Bendito janeiro de 2002 em que tão emocionada em te reconhecer, não me contive e deixei ecoar um grito de felicidade.
É aqui... Achei o meu lugar...
Lembrando, sorrio de pura felicidade...
Como pude pensar que conseguiria viver sem amanhecer nos teus braços, Itaparica, meu doce e encantado amor?🌹
Não há nada que dê mais prazer para a minha alma de escrevinhadora que, receber uma mensagem de um leitor, afirmando que meus textos fazem com que ele reflita sua própria vida.
E aí, abro o facebook e além desta declaração, havia uma postagem, aliás, foi a primeira que li nesta manhã de minha querida Cida Sacramento e imediatamente, lembrei-me da Bíblia e do novo testamento que muito li, afim de conhecer um pouco mais deste Jesus que sempre esteve presente em minha vida e que depois da primeira leitura, meu coração pendeu para as narrativas de Matheus, fazendo-me compreender que se todos os cristãos lessem os capítulos,5-6-7, nada mais precisariam para conviverem mais harmoniosamente em seus universos pessoais.
Nesta ainda manhã de fevereiro de sol brilhante e ameno, ouvindo Emílio Santiago cantando, EU SEI QUE VOU TE AMAR, como sempre ocorre, me inspira e é claro, como uma escrevinhadora apaixonada, deixo as lembranças inundarem a minha mente, fazendo aflorar em meu rosto aquele sorriso de paz e gratidão.
Amanheci com o céu azulado e isto é simplesmente maravilhoso, afinal, acende com vigor a minha luz interior, fazendo-me amar a vida sem pudores e então, que prazer poder dizer; te amo, com a boca adocicada e o meu todo de apenas uma criaturinha humana, abraça o mundo.
Adoro ouvir esta maravilha, pois, transporta-me a sei lá onde, só sei que é bom demais...
Neste lugar que não reconheço, pois, não se configura, apenas se faz sentir e que sentir...Meu Deus, nem nos meus sonhos mais absurdos, pude sequer me imaginar vivenciando o outono de minha vida, tão espetacular. Quem diria que eu conseguiria trazer o meu estado de poesia, presente encantado de minha infância, entre as águas geladas e a mata cheirosa de minha Guapimirim, até os dias atuais, como se o tempo houvesse congelado em minha mente.
Bom demais poder singrar nas delícias deste som incrível, capaz de me transportar para olimpo da felicidade, onde de nada preciso, além da vida.
Hoje, talvez por estar um tempinho esquisito ou porquê, tem dias que a saudade de meu Roberto fica mais forte, sei lá, apenas amanheci borocoxô e assim, fiquei até este instante, quando, decidi voltar para o notebook, afim de responder aos meus muitos amigos que, gentilmente me fazem companhia , mandando mensagens, comentando no privado, sabem como é, cidade pequena é uma delícia, mas as vezes ser amiga de dona Regina, pode criar falatórios, ciumeiras, sempre tudo ligado a política, coisa que ainda existe, fazer o quê?
Mas eles são fieis e isso é que me interessa...
Depois, de uma manhã de domingo que começou inerte, mesmo sob um sol delicado e morno, fui aos poucos recuperando o que pensara ter perdido, mas qual nada, antes mesmo do meio dia, esta cabecinha de ventos amorosos, transformou-se numa parafernália de emoções que culminou com a conscientização de que pela primeira vez em minha vida, estou tomando uma atitude, onde os riscos e os prazeres, só serão creditados ou debitados a mim, sem qualquer outra responsabilidade, além de mim e, isso, confesso assustou-me muitíssimo, afinal, constato, que até então, tudo que decidi fazer, o pêndulo era o bem estar de meu marido, filhos, sogros e pais.
Ah! Se eu pudesse com o tudo que aprendi na pratica vivencial e nas infindáveis leituras dos pensadores da humanidade, levar um pouquinho de suas experiências e teorias para as salas de aula, afim de que nossas crianças pudessem concomitantemente, ao português e a matemática, adentrarem no maravilhoso universo da vida e através das fascinantes vertentes dos seus interiores, irem traçando seus próprios caminhos, intuindo-as a descobrirem seus potenciais.
Estou a mais de trinta minutos, ouvindo os meus instrumentais, suaves e melodiosos e não consigo escrever uma só palavra e isso é incrível, afinal, o dia amanheceu ensolarado e belo, ingredientes mais do que adequados para inspirar-me, mas não agora, por que, será?
Fecho os meus olhos, enquanto caminho na areia úmida da maré baixa, tudo muito familiar para essa mulher apaixonada que ao se deixar conquistar pelas águas mansas e mornas, nem podia imaginar que este amor delicado, se transformaria numa eterna paixão, que faz os olhos revirarem, num continuo gozo em só nelas recordar.
Viver tornou-se um pouporri de sorrisos e bem-estar...
O mundo ficou mais leve, colorido e belo e o tudo mais adequou-se a este sentimento, inclusive, os feios e os sem sentido, tornaram-se suportáveis, diante dos beijos longos, dos abraços acolhedores e da certeza absoluta de também ser amada.
Descendo a escada já posso enxergar toda a luminosidade do sol invadindo a sala e penso que ainda é muito cedo. Os micos e pássaros já orquestram seus sons e a vida, então, se mostra despudorada em toda a sua beleza. Diante deste esplendor que jamais se repete, apenas se aperfeiçoa, penso em nós seres humanos e na nossa incapacidade milenar de utilizar tantos subsídios recebidos, justo para também, de certa forma, copiar a vida, buscando não específicas evoluções, mas um aperfeiçoamento global, onde verdadeiramente pudéssemos nos inserir a ela de forma mais suavizada e, portanto, mais coerente.
Ao longo de minha vida em algumas ocasiões, precisei tomar decisões difíceis, quase que impossíveis para uma jovem mulher, acostumada ao bom e ao melhor, mas as tomei e jamais me arrependi, constatando que em todas, acertei , justo porque as tomei, usando um equilíbrio que eu sequer sabia que tinha, uma razão que contrariava o aparente justo e nobre e com um amor que inundava o meu todo, fazendo brotar uma doce ternura por mim mesma, como se esta ternura fosse a forma de uma garra, um determinismo em jamais me sentir derrotada pelas perdas, que acompanhavam as minhas decisões.
Não é sem motivos que prefiro escrever sobre pássaros e borboletas, afinal, a muito já compreendi que escrever sobre qualquer assunto que envolva política é pura perda tempo, já que o vício comportamental dos partidarismos ou apenas, querer-se colocar em arenas de disputas inúteis, nada colaboram para que as minhas reflexões, atinjam um grau de entendimento agregativo, meu e principalmente daqueles que me leem e que não são poucos.
Na manhã de ontem, escrevi que apesar do sol, havia a presença de um friozinho e então, previ que a chuva não tardaria, pois é, ela chegou em forma de uma quase tempestade, mas logo se foi, bem tipicamente como as chuvas de verão e a temperatura caiu bastante.
A população cresceu, a desigualdade aumentou, a banalidade se expandiu, a sobrevivência está mais difícil, as drogas proliferarem e o amor se diversificou.
Portanto, estamos na era das transformações e é natural que diante dos sem números de opções, desilusões e incompreensões, fiquemos zonzos e expostos aos embrolhos que se avolumam e se acumulam, confundindo e acarretando conflitos, distorções de todas as ordens.
Nesta manhã ensolarada, mas com um ventinho frio, o que por aqui no sul, é uma prévia das chuvas que estão rondando e podem chegar, a qualquer instante ou não.
Neste momento, ouço Andy Williams, interpretando a canção The Shadow Of Your Smile ( A sombra do teu sorriso), música que se eternizou e que particularmente, adoro.
A tarde desta terça-feira está se despedindo e de onde estou, posso assistir a mais um espetáculo da vida, para deleite de meus olhos e alma.
As variadas cores se mesclam, formando desenhos como bordados feitos com esmero, pelas mãos sensíveis e precisas de um Deus supremo e generoso, levando-me ao encantamento.
Só assim que o brasileiro aparece, enquanto, posso me lembrar. Portanto, com a minha idade e com a minha quilometragem de conhecimentos a respeito dos porões dos poderes, só se eu estivesse comendo dos banquetes fartos dos políticos, inclusive dos mequetrefes das cidadezinhas, deste nosso Brasil varonil, para levantar bandeiras, afinal, meu tempo de babaca idealista, esgotou-se no último pleito eleitoral.
Hoje acordei mais cedo, porquê, eu não sei, talvez, porque os passarinhos também tenham chegado antes do previsto, penso então, que deve ter sido por causa do sol que raiou bem forte, por estas bandas sulistas.
Um passo atrás do outro, sem nenhuma pressa
Olhar tranquilo, repleto de brilho
Corpo leve, sem qualquer carga extra
Vida minha, sem nenhum temor.
Ciladas, dificuldades, lutas constantes, sempre existirão, mas é preciso que digas chega à tua preguiça sistêmica, que te leva a copiar os fracos de espírito que não conseguem enxergar que sou o pai e tu, o filho, e que juntos somos poderosos e indestrutíveis.
Incrível, só acredito porque presencio...
Como pode estudar e escrever indo de um estilo musical a outro?
Pois é, se eu fosse normal, provavelmente, não escreveria uma só linha e tão pouco, teria me apaixonado por Platão e feito de ambos, alegres companhias de meus voos de vida, pois, amanheço e anoiteço, tendo-os ao meu lado, colorindo os meus instantes presentes.
Já tomei duas doses de vodca com maracujá, mas sou muito resistente, sabedora de que em dado momento, simplesmente apagarei, mas tudo bem, afinal, estou cercada dos filhos, genro e nora, portanto, que delícia poder sair de órbita do sistema e simplesmente, provar da transgressão, amparada por aqueles, que confio.
Começo este domingo de sol ameno, ouvindo um Jazz também suave e pensando, no quanto, é bom viver com o coração calmo e a mente serena e no quanto, valeu e vale todo o meu empenho em assim, mantê-los.
Como tudo que foi bom na minha vida, repassei para os meus demais em forma de atitudes cotidianas, fui observando ao longo do tempo que algumas pessoas, não acostumadas a receberem atenção sem o compromisso da devolução, desconfiavam e rejeitavam silenciosamente, mas não para a minha aguçada sensibilidade.
Maravilha, escrita por um esquisito ser humano que soube expressar como poucos as suas visões existenciais.
PRONTO, preciso confessar que hoje, estou sem nada na cabeça ou ao contrário, tudo e não sei o que escolher para escrever.
Neste sábado, acordei tendo na mente o carnaval e a música da verde rosa, minha sempre favorita “Mangueira”.
Estou aqui pensando, que em todos esses anos de facebook, venho percebendo uma evolução bonita de se constatar, que me parece, pelo menos no seguimento de meu perfil, que meus amigos, apesar de terem aumentado substancialmente, suavizaram suas postagens.
Pra onde for, quero ser seu par...
Subi e desci as mil e oitocentas colinas
Só para matar as saudades do meu coração.
Pedacinhos de duas músicas de Beth Carvalho que me remetem a admitir que não sou nada fácil, afinal, desde a mais tenra idade, soube escolher a dedo o que me convinha e eu, só quis o melhor, nem que fosse para apenas, admirar.
Acordei e a primeira emoção, foi de profunda ternura, aquela sensação de bem-estar, leve e tranquila, levando-me a crer que acordar em um dia de sol ameno, podendo ouvir os pássaros no peitoril da janela do meu quarto é tudo que verdadeiramente, justifica vivenciar em um mundo nada justo e nobre.
Penso então, que afinal, se não posso mudar o mundo, com certeza, posso mudar a mim mesma, através do olhar e das atitudes corriqueiras que eu possa me direcionar.
Até mesmo nas areias das praias que dantes, sempre foram terrenos neutros, há muito se transformou em pátio de execuções, que me leva a pensar que conviver está na escala mais brutal da selvageria e aí, o que eu e você que me lê, podemos fazer além de ir suavizando nossas condutas para o tudo que envolve os relacionamentos de qualquer natureza.
São nove e trinta da noite e eu, ainda às voltas com meus escritos, num registro contínuo da memória que de uns tempos para cá, resolveu abrir as comportas, deixando jorrar as águas de minha represa de vida.
Às vezes, me encabulo ao pensar que as pessoas possam achar que pinto as pílulas de dourado, justo por saber um pouquinho dedilhar as palavras.
Li este artigo e a minha primeira reação, foi o de querer bater neste senhor que, redigiu o texto, mas logo em seguida, ponderei que o mesmo só escreveu realidades, fatos absolutamente possíveis de serem constatados e vivenciados, sejamos nós, turistas ou moradores.
Algumas dessas afirmativas, foram ao longo de minha permanência de vinte anos, na Ilha de um modo geral, pois, como editora do Jornal Variedades, pude percorrer cada metro quadrado desta que deveria ser, pela pequena extensão de terra, gastronomia, cultura e de um povo acolhedor, o mais belo paraíso do Brasil.
De onde surgiu o meu improviso, não sei precisar, mas, com certeza, sempre foi a minha mais autêntica realidade, custando-me em algumas ocas...
