Partindo da premissa da existência de uma força superior chamada de Deus e no qual, acredito, penso no quanto, sua obra mais completa mantem em si, a mais horrenda selvageria, já que dispõe de uma mente racional, capaz de avaliar seus próprios atos.
Desde que nasci, ouço, vejo filmes, leio sobre este conflito entre palestinos e Judeus, sem compreender o cerne que o justifique, motivando trucidações horrendas em defesa de um pedaço de terra, uma religião, um poder ou seja, lá mais o quê.
Toda e qualquer guerra, é a demonstração mais cruel do não amor a Deus, da não consciência em relação a vida, da mais bestial expressão humana.
De repente, as manchetes diárias entre Ucrânia e Rússia, passaram para um plano inferior nos noticiários, afinal, a desgraceira da vez, faz rolar mais sangue e rende mais audiência para atender a um público ávido por desgraças, justo para justificarem seus ais de lamentações em favor de um povo distante, assim, podendo esquecer um pouco da guerra urbana em que estão inseridos.
Vivenciamos a era da Tecnologia e dos avanços científicos, assim, como também, o continuísmo intensificado belicamente das barbáries.
Conflitos sanguinolentos que torturam e matam indiscriminadamente e que tiram o mínimo de liberdade que os seres vivos merecem usufruir, assim como corrompem e ao mesmo tempo anestesiam os seres humanos, desqualificando-os como seres empáticos, inteligentes e absolutamente capazes de avaliarem seus próprios atos, justificando-os maldosamente, usando inclusive o Deus que com o alcorão ou a bíblia na mente e nas mãos, usam como símbolos de poder.
Penso então, que não sou nada e pouco ou quase nada represento neste plantel existencial, todavia, utilizando-me da capacidade racional, entendo que em minha mente, não há lugar para abrigar e justificar a morte, a destruição, o engodo, as mentiras, assim como as armações ilimitadas, que mantém vivas e pulsantes os separativos de qualquer natureza, a fome, a miséria humana e a destruição do planeta.
Quando me coloco comentando sobre as mazelas humanas, possíveis de serem evitadas a partir das decisões políticas em minha Itaparica, na realidade, estou usando os meus recursos pessoais, na tentativa amorosa de fazer despertar neles e nos meus leitores a consciência em relação a preservação da vida, representação única do Deus que dizem venerar.
A vaidade, a falta do senso de limites quanto, a própria ganância, a total indiferença a si mesmo, já que não se percebem mortais, estruturam uma armação de indiferença, onde a criatura, só enxerga os seus ganhos, seus objetivos e para tanto, utilizam-se de todos os argumentos justificativos para se tornarem algozes daqueles que afirmam quererem defender.
Tudo é uma questão de lógica; se fossem todos, bonzinhos e altruístas, porque então, as mazelas só aumentaram em proporções sempre assustadoras?
Bom dia Regina!!!
E bom dia para você que me lê, na esperança de torna-lo mais consciente da sua importância neste contexto fabuloso da vida, onde o Deus que reside em você, espera tão somente, que você diga um basta a sua indiferença e na permissão que oferece a sua vaidade, que o torna protagonista deste teatro macabro, onde a miséria humana é um sempre sinistro enredo.
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