Depois de uma noitada de vinhos, quitutes, músicas e companhias incríveis, acordei maravilhosamente bem, sem qualquer resquício de peso, seja da idade ou de qualquer excesso e aí, novamente, o sol me esperava na porta da copa para me abraçar.
Que maravilha é saber viver o aqui agora, sem precisar dos pesos extras de qualquer natureza, sendo apenas, o que se é.
Li em algum lugar que quando, finalmente estamos sendo verdadeiros conosco, somos capazes não só de identificar aqueles não são, como em momento algum, nos damos ao trabalho exaustivo em julga-los.
Afinal, cada qual, é o que deseja ou consegue ser, e para que haja coerência consigo e, portanto, verdadeiro para o tudo mais, é preciso que se esteja pronto para as inevitáveis rejeições, até porque, a grande maioria das criaturas humanas, não compreende o que seja LIBERDADE.
Não existe meio liberto...
O bom da coerência existencial é que em momento algum, o boomerang energético das ações, não retorne abastecido de reais e benditas reações, não as comumente esperadas de um sistema viciado e carcomido, mas aquelas reais que reforçam a certeza íntima, que o velho e brilhante poeta português Fernando Pessoa definiu:
“ Tudo vale a pena se a alma não for pequena”
Pode haver maior grandeza de se circular entre uma gama variada de afinidades ou não, alguns dos quais, absolutamente contrários e ainda assim, sentir-se seguro de suas próprias passadas e chamando esta convivência diversificada de felicidade?
Bendito seja este sábado para todos nós.
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