O sábado foi quente e ensolarado, depois, a noite chegou, trazendo um vento gostoso e uma linda lua cheia que de tão brilhante, iluminou o jardim, emocionando minha mente e alma, que se deram ao desfrute em aprecia a vida se exibindo e como sou inegavelmente uma romântica, pensei tratar-se de uma fabulosa declaração de amor.
Neste amanhecer também ensolarado, sinto os efeitos da deliciosa noite, abrindo espaço para ainda ser capaz de apreciar este céu azulado e absolutamente lindo, que de onde estou escrevendo, posso através da janela admirar, crendo trata-se da vida que adoravelmente persistente me olha e me envia, todas as suas energias de luz e amor.
Neste instante, ouço "Primavera de Vivaldi" que se coaduna exatamente com a alegria que mora em mim, não uma euforia banal e enganadora das perdas e dores que de tão reais, certamente, destruiriam a mim e o tudo mais que meus sentidos, fossem capazes de captar, mas uma alegria saudável e incansavelmente, regeneradora, capaz de destacar o belo, o justo e o nobre, afim de que, a harmonia e a paz, não queiram sair do meu lado.
Penso que estou viva, quando aprecio uma noite enluarada
Penso que estou respirando, quando sinto os aromas dos quitutes, que gosto de preparar.
Penso que estou viva, quando, sou capaz de me imaginar, beijando o meu amor.
Penso que estou viva, quando como neste instante, mesmo escrevendo, arrepio-me com a brisa fresca que atravessa a janela, só para me tocar.
Penso e me emociono em constatar que estou viva e tudo posso fazer, já que a vida generosa e incansável me inspira.
Penso na primavera e na liberdade de me sentir existindo, no plantio e na colheita, no dar e receber.
Neste domingo de Primavera de céu cristalino, eu te desejo a liberdade de ser feliz, sorvendo do aparente quase nada, o tudo de bom que a vida que reside em ti, seja capaz de sorver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário