O DIREITO DE SER FELIZ

Se para Casimiro de Abreu, SIMPATIA é quase amor, pra mim, a PAIXÂO é a porta que se abre para um possível amor.

Paixão é volúpia, amor é aconchego e se paixão não é amor, com certeza, um amor não sobrevive sem paixão.

E se falo de parcerias amorosas, também falo das coisas comuns do cotidiano.

Que se nelas não forem colocadas paixão, impossível nelas se desenvolver o bendito amor.

Paixão desperta o arrepio, acelera o coração, faz tremer a alma.

Paixão é chama que acende, o braseiro das emoções

Amor é o calor contínuo que aquece, mentes e corações.

Se a Paixão estimula o tesão, talvez, despertar o amor

O amor, desperta a empatia, fazendo brotar a ternura e ambos a fraternidade...

Porque a paixão sozinha é fumaça que se esvai, após o gozo,

Mas amor e a fraternidade que dela podem surgir, são  sementes saudáveis da mais autêntica harmonia, que germinam as luzes das infinitas compreensões, permitindo que se colha por todo o tempo, o equilíbrio, a razão e um sempre mais amor.

Amor repleto de paixão que faz brilhar os olhos, acelera o coração, justificando o direito de ser feliz.  

“Pra você que me lê, nesta quarta-feira de vida e liberdade, que o direito de amar com paixão, seja a sua prioridade”.

Regina Carvalho-25/10/2023- Itaparica