Estou ouvindo fascinação, cantada por Elis Regina e imediatamente, penso na vida e como sempre me senti em relação a ela e a tudo que nela existe, fazendo-me parecer aos olhos alheios, muitas vezes, como uma alienada das causas praticas do dia a dia.
Qual nada, ligadíssima a vivencio, ganhando ou perdendo as demandas corriqueiras, apenas, adiciono gotas de fascinação que me proporcionam gargalhadas de alegrias ou lágrimas de consolo compreensivo.
Afinal, procurei oferecer o melhor de mim, agora, como o outro recebeu e o que fez com todo a meu legítimo carinho e atenção, a mim, não coube julgar, analisar e muito menos, lamentar.
Restou-me o sabor da minha fascinação que se ofereci é porque a tinha e esta, generosa, se reproduz incansável, mantendo-me fascinada e sorridente e vendo a vida passar com a ingenuidade de uma apenas criança, sem medo de ser feliz.
Simples assim...
E aí, o tempo foi passando e de tanto fascinar-me por ela, a contagiei de tal forma, que ela não resistiu a este meu amor e aos poucos foi se deixando seduzir, até que, carinhosamente, estreitou-me em seus braços, ofereceu-me “Itaparica”, blindando-me com a sua força e sensibilidade e, então, nada mais foi capaz de nos separar.
Amanhecemos e adormecemos juntas nos amando, e o nosso gozo de prazer se arrasta dia afora, numa fascinação mútua e aí, tudo pode acontecer, porque estaremos fascinadas uma pela a outra e nada, absolutamente nada é mais forte que este sentimento que nos envolve.
Bom dia pra você que me lê com gotinhas do meu bem querer para que com elas, você possa transformá-las num farto regato de fascinação e paz.
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