segunda-feira, 27 de novembro de 2023

DESCULPA ESFARRAPADA

Realmente parece que de nada mais entendo, afinal, este processo de remoção das barracas próximo ao Forte, se iniciou na gestão passada, todavia, independentemente disso, é um processo movido pela prefeitura e que deveria estar sendo seguido pelo departamento jurídico da mesma, portanto, as perguntas que deixo no ar são:

Não houve acompanhamento do referido processo?

Somente agora, o departamento jurídico ficou sabendo que a procuradoria expediu o mandato de remoção?


Como não deduzo e sim, penso buscando a lógica dos fatos apresentados, percebo que a justificativa da prefeitura, não está fazendo sentido prático e que, infelizmente, não houve mais uma vez, atenção especial ao bem estar do povo trabalhador. Ficando o mesmo, somente na obrigação de atender sem chance de apelações, as decisões relativas a sua sobrevivência.

Aonde reside a falha?

Por que, somente depois, do fato consumado, é que se propõe reunião, quando, esta deveria ter acontecido bem antes?

Quais as garantias imediatas de apoio aos barraqueiros que serão oferecidas?

Por que, transferir aos moradores das redondezas a responsabilidade em ajudar, se cabe a prefeitura essa parcela de responsabilidade?

Se para festas, são criadas acomodações, até mesmo derrubando árvores centenárias para enfeites e palcos, com a devida antecedência, não seria o caso do mesmo ocorrer agora, como medida de amparo aos barraqueiros?

Onde estiveram os vereadores que não acompanharam essa demanda?

Onde estão agora, que calados se encontram, afastados mais uma vez das suas atribuições na defesa do povo?

Será que gastando em presentes natalinos, as benécias recebidas por todo o ano e já se preparando para o recesso de final de ano, enquanto, o povo vive e convive com as muitas dificuldades, até mesmo para trabalhar?

Creio que estamos vivendo uma era em Itaparica em que o povo, mais do que nunca, só serve mesmo é para votar e de preferência calado, para não sofrer retaliações de todas as ordens.

E por fim, em resposta a argumentação da governadoria de que se não cumprisse a referida ordem, a gestão, responderia por improbidade administrativa, creio como cidadã, que o povo com isso, não precisaria se envolver, afinal, cabe a quem erra, pagar o ônus da sua incompetência.

Mas como diz o ditado popular; “manda quem pode, obedece quem tem juízo” 

Só não se sabe, até quando...

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