O bom senso, assopra-me os ouvidos, lembrando-me de que já expus muitíssimo meus olhos ao excesso de claridade das telas tanto do celular, quanto do notebook, mas fazer o que, se minha compulsão é maior que ele.
Como desligar tudo e deixar essa minha mente insatisfeita me aporrinhando noite a fora, provavelmente, interferindo no meu natural sono que bendito, vai se chegando devagarinho, mas absolutamente dominador.
No mínimo como já aconteceu em outras ocasiões, onde obedeci ao bom senso, travou-se em mim uma verdadeira luta de titãs que abalou minhas estruturas e por lembrar vivamente, recuso-me a obedecer e consequentemente, me fufu.
Para de falar palavrão dona Regina, seja uma senhora educadinha, dentro dos padrões esperados para uma senhora como a senhora.
Nas afinal, que senhora é esta que eu sou?
Com certeza, este sermão é nada mais, nada menos do senhor bom senso, que não sai do meu pé por todo o tempo, tentando frear esta minha natureza gostosamente livre, que adora ultrapassar os limites hipócritas de uma sociedade obscura que se cobre com um véu de santidade, mas que bem conheço nas entranhas e sei do que é capaz...
Deixe-me escrever, pois, enquanto o faço, voo e vou aterrizando aonde bem me praz, deixando marcas perigosamente amorosas em cada mente que descuidada, deixa a porta aberta e aí, em algumas me esbaldo, afinal, além de livre, sou safada, pois comigo atrelado está sua majestade o sabiá, que cá pra nós, não é brinquedo não...
Pra um final de domingo, estou bem animadinha, cruz credo, não havendo, nenhum bom senso que dê conta de mim...
Neste instante, ouço e recomendo HIGGINS SWEET LOURRAINE, um puta piano, ideal como pano de fundo para mentes e ouvidos de bom gosto, assim como os meus.
Além de tudo, sou abusadamente narcisista. Cruz credo, encerra por hoje, pelo amor de Deus!!!
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