O mais gratificante em termos tido o privilégio de chegarmos a uma certa idade é que nos sentimos tão livres , que o medo de nos expormos, já não faz mais nenhum sentido frente ao fim que, conscientemente reconhecemos se aproximar.
E aí, diante deste natural entendimento, não dá mais para calar o coração, fingir seja lá o que for, para que a nossa imagem se finde, tão falsa ou no mínimo dúbia, quanto se apresentou em muitos momentos da caminhada, devido à força brutal das circunstâncias.
A vida é como um rio caudaloso, repleto de correntezas e rodamoinhos que nem sempre conseguimos escapar em sermos arrastados ou irremediavelmente tragados. Mas se próximo ao final, reconhecemos que sobrevivemos, mesmo que avariados aqui ou ali, só podemos sorrir reconhecendo o que não dá mais para fazer que é justo, deixar esquecido o nosso melhor, aquela força que nos manteve resistente e que sem dúvidas, foi a nossa expertise em sobrevivência.
Valorizar os valores de todas as ordens que nos mantiveram inteiros, durante e depois das constantes intempéries é a meta do daqui por diante.
Portanto, não importa quais os teus, mas se não tiverem o amor atrelado, acredite, não o ajudará a sobreviver galhardamente no caminho do fim, quando, e se a velhice lhe alcançar...
Então, ame muito...Até mesmo o imponderável, pois, só assim, o teu eu, garantirá ao teu corpo, mente e alma, forças suficientes que chamamos de resiliência que nos momentos mais difíceis, trazem os aromas das flores, a luz do sol brilhante em forma de esperança e no meu caso em particular, pássaros e borboletas, texturas e sabores.
É preciso que na caminhada, façamos tudo do nosso jeito e que nele, haja o amor como condutor, nem que seja, no perdão pessoal, pelos possíveis erros cometidos, inclusive do esquecimento do próprio jeito de ser e pensar.
E aí, tudo fica mais leve e amorosamente acolhedor, acredite, pois, só escrevo o que vivencio e se eu posso, quem não poderá?
Com certeza o universo com suas energias vibrantes, aguardam ansiosos o teu bendito amoroso jeito de ser, para fragmentá-lo e distribui-lo a esta humanidade fragilizada e tão sofrida...
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