domingo, 5 de março de 2023

DE PAU A CACETE

O cenário mental deste amanhecer, sem dúvidas foi uma rua arborizada de Belo Horizonte, certamente no final da década de setenta, costumeiro caminho para que eu chegasse no meu trabalho que não ficou claro se era o Jornal de Minas no bairro da Floresta ou já nos escritórios da TeleSavassi que ficava no bairro do mesmo nome. 

As imagens estavam confusas e mais confusas ficaram, quando dois atuais amigos baianos me abraçaram efusivamente por me encontrarem sozinha e de pé, esperando na calçada um determinado desfile que no sonho não aconteceu.


Situação absolutamente improvável e se não bastasse, um deles me trazendo um buquê de hortênsias azuis e lilases.

Rapaz ...Que coisa mais esquisita é acordar sonhando, afinal, a mente vai de pau a cacete em apenas, meia fração de tempo.

Pois é, acordei e já estou tomando o meu pingado e pra variar, sem internet, já que por estas bandas, se chove e a pancada é forte, pode até só durar minutos, mas a bichinha se esconde e aí, só muita paciência para tê-la de volta.

Enquanto espero, olho através da janela para o jardim, na esperança de me inspirar, já que depois do sonho, minha cabeça esvaziou e não consigo pensar em absolutamente nada, além do texto que inadvertidamente ontem à noite ao apertar a tecla errada, simplesmente desapareceu, deixando-me com cara de tacho diante da tela branca. 

Que coisa, viu!!!

Fazia um bom tempo que eu não perdia um texto, ainda bem que nele eu falava de política, ética, liberdade e democracia, ou seja:

Tudo quanto, há muito também já se perdeu...

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