Choveu lá fora desde cedinho, porém apesar de ter estiado, ainda assim, não tenho como cumprir um compromisso assumido com a secretaria de saúde no Hotel SESC-Itaparica, justo porque como previsto, minha rua está com um trecho intransitável para carro de médio porte como o meu, somente apta para bugres, caminhões pesados da infraestrutura e caminhonetes com motores mais possantes, além é claro de motoristas mais habilitados ao enfrentamento dos bailados nas lamas.
Se ainda no outono me vejo presa aos limites de meu quintal, posso imaginar o inverno que enfrentarei, tal qual, os demais já vivenciados neste paraíso de Ponta de Areia, onde meus apelos, com o coro de meus vizinhos, jamais mereceram um pelo menos cascalhamento.
Dizem que não somos prioridades ou que não possuem recursos...
Será?
Há quem diga que seja por ser a rua, onde mora a Dona Regina.
Mas e os vizinhos, o que tem eles com isso??
Mas tudo bem, somos ossos duros de doer e sabemos esperar, afinal, quem sabe em algum momento seremos lembrados, nem que seja, pela aparição inesperada do respeito cidadão, pelos votos recebidos, pelos IPTUS que pagamos ou até mesmo por uma rajada de consciência pública.
Até lá, ficamos em casa, rogando a Deus que os mercadinhos consigam com suas motos nos trazerem alimentos, a Coelba e a internet, não saiam do ar e que os passarinhos e borboletas, continuem parceiros fiéis, nos inspirando a ver beleza e luz, aonde as trevas insistem em permanecerem, acreditando que a libertação um dia chegará.
Eu creio...
👇👇👇👇
O verdinho, na realidade é um CHARCO, traiçoeiro atoleiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário