Último dia do mês dedicado as mulheres e ainda não me sinto confortável para escrever a respeito, afinal, estamos vivendo uma suposta “era de liberdades” de todas as formas e ao mesmo tempo, estamos todos, mulheres e homens atados a uma velada prisão quanto aos raciocínios lógicos, restando-nos acompanhar os fluxos das ondas sociais ou sermos execrados por nadarmos no sentido contrário.
Como mulher, mas acima de tudo como um ser humano, confesso que jamais em minha vida me senti tão encurralada em becos sem saídas, quanto, nos últimos anos, como se para fazer sobreviverem as minhas convicções, fosse necessário abrir mão da minha sagrada liberdade de falar e escrever a respeito, precisando medir milimetricamente minhas palavras para não contrariar infinitas vertentes que se formam a cada dia, com os títulos de conquistas.