quarta-feira, 10 de maio de 2023

TÔ CHEGANDO!!!! 👇👇👇👇👇👇👇👇👇 NINGUÉM VOLTA PRA CONTAR...

Aos poucos estou dando um “até breve” a minha geração, formada por pessoas que ajudaram a criar um lindo período existencial, fosse desenhando, escrevendo, pintando, cantando ou produzindo incríveis descobertas científicas, cada qual,  com sua legítima forma de ser e de enxergar o mundo e assim, abrindo espaço para o inédito, as vezes debochado outras, esquisito, mas sempre poéticas formas de se expressarem que, certamente, ficarão como legados de uma época linda e inesquecível, onde liberdade de vida com criatividade, podia ser perfeitamente sinônimos de amor, alegria e luz no combate aos preconceitos, doenças, falsas éticas e ao atavismo moral, todos estereótipos cruéis e mantenedores da dor e da hipocrisia.

Ao longo do trajeto, muitos se perderam ao baterem de frente com um avanço tecnológico apressadamente violento, servida por uma mídia gananciosa e uma política safada e se renderam até mesmo como único caminho a sobrevivência de seus talentos.


Outros e não foram poucos, resistiram e ainda hoje, mesmo com suas bandeiras rotas, não abrem mão da originalidade de suas moldagens pessoais.

Neste momento, diante deste notebook, no meu jeito de sempre em moldar o tempo a mim, posso desviar o olhar arisco para tão somente, apreciar através da janela o sabiá que gosto de pensar que canta só para mim, por que, não?

Aproveito o quanto posso, não o que a maioria acredita que vale a pena, mas tudo quanto, faz brilhar os meus olhos, minha alma e este corpo resistente que a tudo resistiu sem grandes danos.

Penso que agora, hoje ou amanhã, será a minha vez e ao pensar nesta absoluta certeza, também penso na volumosa bagagem não de “coisas”, mas de vibrações energéticas de completudes do melhor e válido de tudo que acumulei e que arrastarei comigo e então, começo a sorrir me imaginando, batendo na porta da universalidade para fazer o check-in, sem poder nada despachar, por ser tudo muito precioso e estar inserido em mim...

Será que vai ter barraco, numa cópia dos mambembes e lamentáveis fatos atuais, afinal, não sou preta, mas sou velha e também professora, jornalista e nunca fui da Rede globo e preconceito, bem sabe a quem excluir.

Sorrio novamente, afinal, só quando eu for embarcar, saberei se toda esta merda humana e global, também chegou aos portais da universalidade, afinal, ninguém volta pra contar e nos prevenir.

Na minha geração, ensinaram-me que os portais do céu e do inferno eram bem distintos, mas hoje, com tantas inversões, sei lá o que irei encontrar...

Que coisa, viu!!!

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