Eu vou fazer uma prece, pra Deus nosso senhor, pra chuva parar de molhar a minha Itaparica.
Ela é muito linda, mais que o infinito
É pura e sincera como uma flor.
Por favor chuva ruim, não molhe mais Itaparica assim...
Pois é, só plagiando Jorge Benjor neste amanhecer escuro e sombrio com a pesada chuva anunciando que estarei literalmente presa em minha casa, até que um sol bendito seque a lama que se forma em minha rua, cantando me distraio deste sufoco que me espera.
O sabiá que fez seu ninho na varanda, pia agoniado para buscar alimento para os seus filhotes, mas como se suas asas, jamais aguentarão o peso de uma só gota desta chuva pesada que insistente atravessou a noite e não satisfeita invade o dia fazendo do tempo, o seu tempo, segundo sua vontade.
Não existem brisas, nem farfalhares de coqueiros e até a mangueira mantém rígidos os seus mais tenros galhos, só para proteger os muitos pássaros que nela se abrigam.
Chove chuva, chove sem parar, mas eu vou fazer uma prece a Deus,
nosso senhor, pra chuva parar de molhar o meu amor...
Nenhum comentário:
Postar um comentário