Nesta terça-feira bendita, acordei mais tarde que de costume e atribuo esta preguiça ao precioso friozinho, rara temperatura por estas bandas de minha Itaparica e, pensando nisso, safada como gosto de ser, imagino o frio como um namorado gostoso que chega trazendo arrepios, despertando o tudo de bom..
E aí, em meio as delícias do delicioso aconchego, me vem na mente a palavra “atencioso” e logo em seguida, desfilam como silhuetas esvoaçantes, rostos pelos quais me apaixonei, justo por terem sido e alguns ainda o são, incríveis criaturas atenciosas, com as quais tive e ainda tenho o prazer de conviver.
Homens e mulheres cuja delicadeza, se atentos estivermos, não tem como não nos apaixonar-nos...
Penso então, que como dizia meu pai, nasci com a bunda virada pro céu, afinal, vivi por toda a minha vida, cercada de atenciosos, e em certa ocasião, descrevi-os como janelas abertas por Deus para que eu jamais esquecesse que a vida era bonita e que o ser humano era a sua maior obra.
Então, apaixonada pelo Jesus, meu tesão eterno, fiz do ser humano o meu propósito, da vida a minha inesgotável inspiração e das folhas em branco, meus céus de vida e liberdade, registrando os meus sentires e meus quereres, em atos contínuos de amor.
Este singelo texto, dedico aos atenciosos que incansavelmente, facilitaram a minha existência, oferecendo-me sempre o melhor de si mesmos.
Que neste dia, o meu São Jorge, escudeiro fiel de Deus, que tanto zela por mim, encontre um lugarzinho no coração de quem me lê, para que o mesmo, possa operar os milagres, que opera em mim.
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