NESTE DOMINGO, comecei minhas atividades variando os caminhos de acesso aos meus interesses online e num apenas clicar, abri um maravilhoso vídeo enviado pelo amigo Nasser Queiroga, lá do Texas, portanto, através deste texto, agradeço profundamente.
Pois é... De repente, constato mais uma vez que realmente, nada sabemos e que tudo que desconhecemos se encontra em algum lugar, esperando a nossa descoberta.
Durante toda a minha vida, independentemente do que estivesse fazendo, sempre fui uma curiosa sobre a existência da vida e da minha correlação com ela, nos quesitos emoções e sentimentos, saúde e bem estar.
Estas minhas buscas pessoais e nada acadêmicas, isentaram-me das influências e direcionamentos, deixando-me absolutamente livre para experimentar minhas sensações e tendo que lidar com elas, encaminhando-as a uma lógica que se adequasse a uma harmonia existencial que sabia existir, pois, existiam exemplos a minha volta.
Resumindo, fui cobaia de mim mesma, mas sem deixar de fora aqueles que me rodearam vida a fora.
Nem é bom lembrar as imensas dificuldades, rejeições, abandonos e até mesmo, crueldades com as quais precisei e ainda preciso conviver, mas hoje, compreendo mais suavemente que nada mais são que experiências laboratoriais que foram delineando em mim, o caminho da harmonia que sem dúvidas, sinto em mim para comigo e com o tudo mais.
Nos 21 livros que já escrevi ao longo destes anos de vida, cada emoção, cada sentimento, cada alegria ou dor, fiz questão não só de registrar, mas de destrinchar, deixando as vísceras expostas para uma biopsia mais apurada, podendo assim, buscar com mais precisão, o remédio mais eficaz.
E aí, nas minhas esquesitices, já que por todo o tempo, coloquei-me na contramão do sistema, fui descobrindo lentamente o valor do silêncio cognitivo e o quanto, ele era poderoso para que minha alma pudesse escutar com nitidez as muitas falas de Deus, através de sua vasta e bendita natureza, extraindo de cada uma, vibrações de sabedoria universal, que foram me harmonizando e me aproximando enormemente dos infinitos diferentes.
Ainda hoje, tantas décadas depois, sou surpreendida com novos aprendizados, oriundos da convivência com os meus semelhantes, cujos esclarecimentos, busco nas mensagens que minha alma em silêncio é capaz de extrair dos pássaros, das borboletas, dos movimentos das marolas a beira mar, dos farfalhares das folhas dos coqueiros, assim como do tudo mais que posso enxergar e sentir, através do meu olhar, olfato, audição e tato, sensivelmente curiosos.
Há muito entendi que minha mais importante tarefa nesta vida, deveria ser a de garimpar as minhas reações diante do visto e sentido e ourivá-las continuamente, num processo ininterrupto de via e real liberdade, onde eu só posso ter algum valor se este, puder agregar-se ao outro e ao tudo mais.
SIMPLES ASSIM?
Certamente que não, mas possível e deliciosamente reconfortante...
BOM DIA e um adorável domingo para você que me lê.
"Existem detalhes de nós, que somente nós, somos capazes de encontrar, burilar, entender e corrigir se necessário."
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