É assim que vejo, é assim que sinto a luz nas trevas dos conflitos da convivência.
Quem disse que os grandes romances, recheados de todas as emoções que vão do encontro inicial de olhares ao terno e doloroso adeus final terreno, significa adeus cósmico?
E quem disse com garantias que existe um real final, entre almas afins?
A psicologia, certamente enquadrará em algum transtorno, os espíritas trarão a luz do esclarecimento, uma explicação sobrenatural, mas eu, prefiro ficar com a minha realidade naturalista onde as energias se fundem e se perpetuam além da vida terrena.
Simples assim...
Esse encontro depois de acontecer na devida intensidade em afinidades, jamais se separarão nesta órbita universal e esse fenômeno não acontece apenas aos amantes, mas em relação a toda e qualquer energia que ao encontrar a sua afinidade maior de qualquer natureza, simplesmente, se integra, formando assim, mais um poderoso elo que compõe um fortíssimo cordão vibracional que mantém ativamente viva as energias vitais que compõem a vida, neste ciclo ininterrupto de vida propiciando mais e mais vida, muito além da vida terrena.
Essas ligações absolutamente naturais, são responsáveis inclusive pelos DONS de cada criatura humana, numa transferência bendita de saberes, muitas vezes inexplicáveis, como ocorre comigo e com tantos outros, possíveis de serem localizados na história da humanidade ou mesmo, no aqui agora, espalhados por este mundo a fora.
Geralmente incompreendidos por serem criaturas que apresentam comportamentos digamos, esquisitos se comparados ao padrão considerado normal, o que a mim já incomodou, não mais hoje, afinal, já compreendo o meu papel nesta existência e aceito harmoniosamente, o que sempre fez parte de mim, como uma tatuagem irremovível que completa a minha estética emocional e neurônica de apenas uma pessoa, enquadrada na classe dos especiais como um cadeirante, um epilético, um altista e etc.
Exemplo: Estive sempre aqui, vivenciei tudo que me estava destinado ou que eu tenha optado, mas na realidade nunca realmente estive só aqui, afinal, parte de mim se relacionava em outras esferas, abrindo-me leques de entendimentos que estudos e pesquisas jamais por si só
me dariam.
Ledo engano deduzirem que somos abestalhados que vivem fora da realidade cotidiana, justo porque não nos inserimos como a maioria o faz, todavia, este comportamento não afasta de cada um de nós, o senso observador que a uma certa distância, oferece conclusões bem mais próximas dos benditos acertos, sem contar que de alguma forma, tudo chega até nós, as vezes em velocidade absurda, até porque, estamos sempre muito mais livres e concomitantemente nossas vibrações percebem com antecipação os demais movimentos vibratórios do tudo quanto, possui algum tipo de ligação para conosco, como se fossemos um imã magnético.
Portanto, omissões, silêncios pré-estabelecidos e as mentiras que em suas essências em nada se diferenciam, se mostram mais rápido do que se possa imaginar...
E aí, mesmo preparados para a convivência complexa humana, ainda assim dói...
Afinal, o lógico também precisa do emocional...
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