Acordei, como se ainda estivesse sonhando com o meu Robertinho e tendo a impressão de que passamos a noite viajando, como gostávamos de fazer, sem rumo e sem destino preestabelecido, pelas estradas deste meu Brasil varonil.
O sonho foi tão bom quanto a realidade vivida...
Jamais esquecerei nossas aventuras que incluíam, fazer xixi no mato, secar fraldas do Luiz Claudio no vidro traseiro dos carros, comer delícias aonde, menos podíamos imaginar e apreciarmos o tudo de bom que as estradas, o céu e este povo lindamente diversificado são capazes de oferecer aos libertos de preconceitos e frescuras.
Foram muitas as aventuras, até mesmo sair de hotel, deixando um roles como garantia até chegarmos ao Rio de Janeiro e poder fazer um depósito, afinal, ficamos tão duros que o gerente do hotel, ainda nos deu dinheiro para a gasolina.
PODE?
Este episódio, aconteceu em Teresópolis... Um dos milhares de outros inesquecíveis e aparentemente surreais que coloriram as nossas vidas, jamais deixando que a mesmice nos atingisse.
Depois, que meu Luiz nasceu, ele passou a ser o nosso mascote e jamais nos privou de nossas aventuras, inserindo-se maravilhosamente ao contexto.
Até nisso fomos abençoados, meus filhos jamais foram empecilhos fosse para o que fosse.
E aí, como não acordar sorrindo?
Eles cresceram, traçaram seus rumos e meu Roberto se foi, portanto, restam-me as lembranças de uma vida bem vivida...
Mas o safado, ainda dorme comigo, aquece o outro lado da cama e a minha alma também...
Não há solidão na alma de quem ama e suga até o sabugo das oportunidades vivenciais.
Aproveitem, afinal, nada é para sempre, a não ser o que se tem para viver e depois, recordar.
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