E como tem chovido neste meu paraíso...
Ainda bem que se sabe por apenas um período, afinal, esta é a terra do sol, da luz e do pertencimento, pelo menos para mim, cuja paixão sempre foi explicita.
Todavia, com este meu temperamento difícil, já que sou cuidadosa com tudo que amo, ressinto-me pelos maus tratos a ela dispensada, afinal, este pedacinho fascinante de luz, deveria ser polida como uma joia rara.
Por aqui, observo entristecida que até mesmo, quando dizem dela estarem cuidando, tudo não passa de artifícios enganadores, afim da obtenção de lucros fáceis e aí, ano após ano, nada se consolida quanto, a sua preservação como linda e resistente, como as pedras que as lendas determinam serem a forte cerca que a protege, origem de seu próprio nome indígena tupi itápirika, que significa " pederneira " (itá, pedra + pirika, faiscante); vocábulo tupi que significa “cerca feita de pedras”.
Bem... Para mim, romântica incorrigível, fiel apaixonada, ela significa éden, lugar de permanentes delícias...
Que pena que este olhar amoroso, ainda não chegou nas intenções e ações de nossos governantes, burocratas ou saltimbancos trapalhões, sem olhos para observá-la, sem coração para de verdade, amá-la.
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